“E difícil falar de Historia, pois o
Brasil deixa muito a desejar com este valioso tesouro.”
Este capítulo em branco, ou vazio da nossa História, que sabe esta em
branco ou sobre segredo da própria Ordem, a Maçonaria, o que sabe e que esteve
presente em todos os momentos decisivos e importantes de nossa pátria. Em torno
da excepcional contribuição da Maçonaria para a formação de nossa
nacionalidade, e é inadmissível qualquer dúvida.
Todos os fatos importantes de nossa historia, contaram com a
participação dos maçons e nunca estiveram ausentes, da maioria deles, foram próprios
Maçons que promoveram. Não há como (honestamente) negar que o Dia do Fico, A
Proclamação da Independência, a Libertação dos escravos, A Proclamação da
República, os maiores eventos de nossa pátria foram fatos organizados dentro de
suas lojas. Antes de tudo isso, já na Inconfidência Mineira, a Maçonaria
empreendia luta renhida em favor da libertação de nossa pátria.
Mas Alguns historiadores afirmam que a primeira Loja maçônica do
Brasil. Baseados nos escritos de Borges de Barros, que foi diretor do Arquivo
Histórico da Bahia, acreditava-se que havia sido criado a Loja “Cavaleiros da
Luz”, no povoado da Barra, em Salvador, e que suas primeiras reuniões,
anteriores à fundação, teriam sido feitas a bordo da fragata “La Preneuse”.
Estudos recentes – de uns 20 anos para cá, já publicados em jornais maçônicos
da Bahia – mostram que a fragata “La Preneuse” não esteve ancorada na Bahia,
naquela época. Isso, todavia, não invalida a hipótese dela ter existido, embora
não existam documentos comprobatórios (CASTELLANI, 2007).
Algumas Lojas Maçônicas haviam sido criadas em
território brasileiro pelo menos desde 1797, uma da mais importante fato foi à
fundação em novembro de 1815, da Loja “Comércio e Artes”, fundada por maçons
decididamente engajados no propósito de promover a independência política das
províncias brasileiras.
E a Loja mais antiga que temos noticia e tem documentos e a loja
“Reunião”, do Rio de Janeiro, fundada em 1801, que foi documentada como a mais
antiga do Brasil.
Mas algumas pessoas devem estar confusas ou pergunto:
Como? Por quê? Estas datas não são coincidentes? Pelo ato de março de 1818.
Temos que falar que após o
fracasso da Revolução Pernambucana de 1817, que foi o fato que antecipou o
alvará Régio, as lojas resolveram cessar os seus trabalhos, reunindo-se, porém,
secretamente, Clube da Resistência, fundado por José Joaquim da Rocha.
Em 30 de março de 1818, o decreto lei do Rei
Don João VI, o Alvará Régio, que proibia o funcionamento no Brasil de
sociedades secretas, e a Maçonaria em particular, no Império Português um crime
de lesa majestade, punido com pena de morte. As Lojas que funcionavam no Brasil
foram fechadas e saqueadas e todos os seus livros queimados, conforme ficou
registrado na “ata da sessão de reinstalação” da Loja “Comércio e
Artes na Idade do Ouro”.
Mas alguns verdadeiros Maçons mesmo sobre o julgo do Alvará Régio,
luta para que os principio maçônicos não fosse esquecido.
Há que se ressaltar também a grande contribuição de um Maçon ilustre
Francisco Antonio Lisboa, o Aleijadinho, autor de obras sacras, fez questão de
secretamente homenagear a Maçonaria em suas esculturas. Os três anjinhos formando
um triangulo, o triangulo maçônico, tornaram-se sua marca registrada.
A própria
bandeira do estado de Minas Gerais foi inspirada na Maçonaria: o triangulo no
centro da bandeira mineira é o mesmo do delta luminoso, o Olho da Sabedoria ou na
expressão Quem é? E os de fora respondiam: UAI – as
iniciais de União, Amor e Independência. Só mediante o uso dessa senha
a porta era aberta aos visitantes.
Estando assim presente na, Inconfidência
Mineira no final do século XVIII, a primeira loja maçônica brasileira filiada
ao Grande Oriente da França, sendo instalada em 1801 no contexto da Conjuração
Baiana. A partir de 1809 foram fundadas várias lojas no Rio de Janeiro e
Pernambuco e em 1813, foi criado o primeiro Grande Oriente Brasileiro sob a
direção de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.
Já a partir
de 1820 a Maçonaria relatos de aberturas de lojas e a reinstalação ou
reerguimento de colunas em 1821, constando da ata que a Loja passaria a adotar
o título distintivo de “Comércio e Artes na Idade do Ouro”.A lusofobia (Antipatia, aversão aos portugueses ou às coisas de Portuga) que está presente na mossa sociedade, movimentos de emancipação, também caracterizava a maçonaria brasileira, que desde seus primórdios lutava e não queria ser subordinada, e nem aceitava o Grande Oriente de Lisboa.
No Brasil e na America Latina a maçonaria também se constituiu num importante veículo de divulgação dos ideais de independência, em 1822, a Loja “Comércio e Artes na Idade do Ouro”, resolveu criar mais duas Lojas — a “Esperança de Niterói” e a “União e Tranqüilidade”, que deu inicio ou a origem no Rio de Janeiro o Grande Oriente Brasiliano ou Grande Oriente do Brasil, que nomeou José Bonifácio de Andrada e Silva o primeiro grão-mestre da maçonaria do país.
Com D. Pedro I no poder, o Grande Oriente do Brasil foi fechado, ressurgindo apenas com a abdicação do imperador em 1831, tendo novamente José Bonifácio como grão-mestre. Nesse mesmo ano ocorre a primeira cisão na maçonaria brasileira, quando o senador Vergueiro funda o Grande Oriente Brasileiro do Passeio, nome referente à rua do Passeio, no Rio de Janeiro.
A independência do Brasil foi proclamada em 22 de agosto de 1822, no
Grande Oriente do Brasil. O grito de independência foi mera confirmação.
Ninguém ignora também que o Brasil já estava praticamente desligado de
Portugal, desde 9 de janeiro de 1822, o dia do Fico. E o Fico foi um grande
empreendimento Maçônico, dirigido por José Joaquim da Rocha, que com um grupo
de maçons patriotas, fundou o Clube da Resistência, o verdadeiro organizador
dos episódios de que resultou a ficada.
De acordo com o manifesto de 1832, do Grão mestre José Bonifácio
de Andrada e Silva. Segundo o mesmo manifesto, o Grande Oriente Lusitano,
desejando propagar, no Brasil, a verdadeira doutrina maçônica, nomeou, para
esse fim, três delegados, com plenos poderes para criar loja regulares no Rio
de Janeiro, filiadas aquele Grande Oriente.
Texto: Cesar Guimarães.'.
Fontes:
Ação Maçônica Internacional
www.aminternacional.org
www.aminternacional.org
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