quinta-feira, 13 de setembro de 2012

“SÃO JOAO” NOSSO PADROEIRO




A Maçonaria tem como Patronos os Santos: São João Batista, cujo dia se comemora em 24 de junho, mesma data em que a G.: L.: da Inglaterra foi fundada no ano de 1717. São João Evangelista que é comemorado no dia 27 de dezembro. Sendo que estas datas coincidem com os dois solstícios anuais. Sob uma visão simbólica, os dois encontram-se num momento de transição, com o fim de um grande ano cósmico e o começo de um novo ano. As Lojas Maçônicas da Inglaterra eram dedicadas a São João enquanto as Lojas Escocesas eram dedicadas a Santo André. O santo padroeiro da irmandade Maçônica primeiramente não foi São João Batista e sim, São João Evangelista, o qual o festival era comemorado em 27 de Dezembro, no dia em que eles tinham sua assembléia geral. Por essa razão, Muitas Lojas ainda celebravam dia 27 de Dezembro e chamam esse dia de dia menor de São João.

Enquanto as diferentes religiões dedicavam suas igrejas aos seus diferentes santos, entre os judeus, da sua história primária, todos os seus lugares de louvor eram dedicados a Deus, Jeová. Assim, a Maçonaria foi dedicada ao Rei Salomão por muitos anos pois ele foi o primeiro Grande Mestre, mas, posteriormente, do século XI ao século XV, a Maçonaria foi dedicada a São João Batista e era conhecida como a Loja do Sagrado Santo de Jerusalém. Foi durante o século XV que São João Evangelista foi reconhecido e a partir de então a Maçonaria tem sido dedicada aos Sagrados Santos João, incluindo os dois. Até alguns anos atrás não era conhecido que João Batista tinha alguma conexão com Maçonaria ou por que ele deveria ser tão honrado mas, através da descoberta dos documentos Essênios em Qumram, foi estabelecido que ele era um membro da sociedade dos Essênios e que ele havia sido capelão.
Enquanto não é definitivamente estabelecida que a sociedade dos Essênios era a mesma que a Maçonaria, existe uma grande pluridade entre as duas e o moral dos ensinamentos são similares a filosofia Maçonica.  A caridade , assim como a prática de Amor Fraternal eram idênticas.
São João Batista, o Precursor de Jesus, filho do sacerdote judeu Zacarias e de Elizabete, era um zeloso juiz de moralidade e destemido pregador do arrependimento. Ele obteve grande celebridade primeiramente em sua terra pátria, depois nas montanhas da Judéia e finalmente em toda a nação.  João escolheu o Vau de Betânia para pregar. Este local de passagem era frequentada por inúmeros viajantes que levavam a mensagem de João a lugares distantes. Isto favoreceu grandemente o espalhar das suas palavras. Quando ele disse "até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão" ele referia-se à 12 pedras que Josué tinha mandado colocar na passagem do rio, simbolizando as doze tribos, na primeira entrada do povo na Terra Prometida. Ele dizia que era: “A voz que clama no deserto: aplainai o caminho do Senhor” esta mesma citação aparece em: Isaias, 40,3; Mateus, 3,3; Marcos, 1,3; Lucas, 3,4 e João, 1,23 (BIBLIA, 1981; BIBLIA, 1982).   
   Sua maneira simples e sóbria de viver contribuiu muito para a sua fama e como símbolo daquela puridade moral que ele tanto incultava zelosamente.
João pregava que o "Reino de Deus" estaria "ao alcance das mãos" e essa pregação reunia em sua volta centenas de pessoas sedentos de palavras que lhes prometessem que o seu jugo estava próximo do fim.
João era um pregador heróico. Ele falava ao povo expondo os líderes iníquos e as suas transgressões. Quando o assemelhavam a Elias, era porque este tinha o mesmo aspecto rude e admoestador do seu antecessor. João não queria simpatia. Ele pregava a mudança, chamando-os  de "raça de víboras" e com o indicador apontado, tal como Elias o tinha feito anteriormente, e isto o categorizou como profeta.
João batizava  judeus e gentios arrependidos. Neste tempo os judeus acreditavam que Deus castigava não só os iníquos, mas as suas gerações descendentes. Eles acreditavam que apenas um judeu poderia ser o culpado do castigo de toda a nação. O batismo para muitos dos judeus não era o resultado de um arrependimento pessoal. Os judeus defendiam a ideia da sua nacionalidade ter iniciado com Abraão, e que esta atingiria o seu ponto culminar com achegada do Messias. João advertia os judeus e convertia gentios, e isto tornou-o amado por uns e desprezado por outros. O trabalho de João progredia, ele tinha discípulos e  aprendizes com quem dispensava algum tempo em ensinar. Havia interesse nas suas palavras e filosofia nos seus ensinamentos.
 A sinceridade, seriedade que ele pregava na Galiléia, logo trouxe sobre ele suspeita e ódio da corte do Tetrarca Antipas, ou Rei Herodes.
 Numa pequena aldeia de nome “Adão” João pregou a respeito “daquele que viria”, do qual não seria digno nem de apertar as alparcas (as correias das sandálias). João acusou Herodes e repreendeu-o no seu discurso, por este ter uma ligação com a sua cunhada Herodíades, que era mulher de Filipe, rei da Ituréia e Traconites. Esta acusação pública chegou aos ouvidos do tetrarca e valeu-lhe a prisão e a pena capital por decapitação alguns meses mais tarde.




Nenhum comentário:

Postar um comentário