segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Historia da Maçonaria no Brasil.



“E difícil falar de Historia, pois o Brasil deixa muito a desejar com este valioso tesouro.”
Este capítulo em branco, ou vazio da nossa História, que sabe esta em branco ou sobre segredo da própria Ordem, a Maçonaria, o que sabe e que esteve presente em todos os momentos decisivos e importantes de nossa pátria. Em torno da excepcional contribuição da Maçonaria para a formação de nossa nacionalidade, e é inadmissível qualquer dúvida.
Todos os fatos importantes de nossa historia, contaram com a participação dos maçons e nunca estiveram ausentes, da maioria deles, foram próprios Maçons que promoveram. Não há como (honestamente) negar que o Dia do Fico, A Proclamação da Independência, a Libertação dos escravos, A Proclamação da República, os maiores eventos de nossa pátria foram fatos organizados dentro de suas lojas. Antes de tudo isso, já na Inconfidência Mineira, a Maçonaria empreendia luta renhida em favor da libertação de nossa pátria.
Mas Alguns historiadores afirmam que a primeira Loja maçônica do Brasil. Baseados nos escritos de Borges de Barros, que foi diretor do Arquivo Histórico da Bahia, acreditava-se que havia sido criado a Loja “Cavaleiros da Luz”, no povoado da Barra, em Salvador, e que suas primeiras reuniões, anteriores à fundação, teriam sido feitas a bordo da fragata “La Preneuse”. Estudos recentes – de uns 20 anos para cá, já publicados em jornais maçônicos da Bahia – mostram que a fragata “La Preneuse” não esteve ancorada na Bahia, naquela época. Isso, todavia, não invalida a hipótese dela ter existido, embora não existam documentos comprobatórios (CASTELLANI, 2007).
Algumas Lojas Maçônicas haviam sido criadas em território brasileiro pelo menos desde 1797, uma da mais importante fato foi à fundação em novembro de 1815, da Loja “Comércio e Artes”, fundada por maçons decididamente engajados no propósito de promover a independência política das províncias brasileiras.
E a Loja mais antiga que temos noticia e tem documentos e a loja “Reunião”, do Rio de Janeiro, fundada em 1801, que foi documentada como a mais antiga do Brasil.
Mas algumas pessoas devem estar confusas ou pergunto: Como? Por quê? Estas datas não são coincidentes? Pelo ato de março de 1818.
Temos que falar que após o fracasso da Revolução Pernambucana de 1817, que foi o fato que antecipou o alvará Régio, as lojas resolveram cessar os seus trabalhos, reunindo-se, porém, secretamente, Clube da Resistência, fundado por José Joaquim da Rocha.

Em 30 de março de 1818, o decreto lei do Rei Don João VI, o Alvará Régio, que proibia o funcionamento no Brasil de sociedades secretas, e a Maçonaria em particular, no Império Português um crime de lesa majestade, punido com pena de morte. As Lojas que funcionavam no Brasil foram fechadas e saqueadas e todos os seus livros queimados, conforme ficou registrado na “ata da sessão de reinstalação” da Loja “Comércio e Artes na Idade do Ouro”.
Mas alguns verdadeiros Maçons mesmo sobre o julgo do Alvará Régio, luta para que os principio maçônicos não fosse esquecido.
Há que se ressaltar também a grande contribuição de um Maçon ilustre Francisco Antonio Lisboa, o Aleijadinho, autor de obras sacras, fez questão de secretamente homenagear a Maçonaria em suas esculturas. Os três anjinhos formando um triangulo, o triangulo maçônico, tornaram-se sua marca registrada.
A própria bandeira do estado de Minas Gerais foi inspirada na Maçonaria: o triangulo no centro da bandeira mineira é o mesmo do delta luminoso, o Olho da Sabedoria ou na expressão Quem é? E os de fora respondiam: UAI – as iniciais de União, Amor e Independência. Só mediante o uso dessa senha a porta era aberta aos visitantes.
Estando assim presente na, Inconfidência Mineira no final do século XVIII, a primeira loja maçônica brasileira filiada ao Grande Oriente da França, sendo instalada em 1801 no contexto da Conjuração Baiana. A partir de 1809 foram fundadas várias lojas no Rio de Janeiro e Pernambuco e em 1813, foi criado o primeiro Grande Oriente Brasileiro sob a direção de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.
Já a partir de 1820 a Maçonaria relatos de aberturas de lojas e a reinstalação ou reerguimento de colunas em 1821, constando da ata que a Loja passaria a adotar o título distintivo de “Comércio e Artes na Idade do Ouro”.
A lusofobia (Antipatia, aversão aos portugueses ou às coisas de Portuga) que está presente na mossa sociedade, movimentos de emancipação, também caracterizava a maçonaria brasileira, que desde seus primórdios lutava e não queria ser subordinada, e nem aceitava o Grande Oriente de Lisboa.
 No Brasil e na America Latina a maçonaria também se constituiu num importante veículo de divulgação dos ideais de independência, em 1822, a Loja “Comércio e Artes na Idade do Ouro”, resolveu criar mais duas Lojas — a “Esperança de Niterói” e a “União e Tranqüilidade”, que deu inicio ou a origem no Rio de Janeiro o Grande Oriente Brasiliano ou Grande Oriente do Brasil, que nomeou José Bonifácio de Andrada e Silva o primeiro grão-mestre da maçonaria do país.

Com D. Pedro I no poder, o Grande Oriente do Brasil foi fechado, ressurgindo apenas com a abdicação do imperador em 1831, tendo novamente José Bonifácio como grão-mestre. Nesse mesmo ano ocorre a primeira cisão na maçonaria brasileira, quando o senador Vergueiro funda o Grande Oriente Brasileiro do Passeio, nome referente à rua do Passeio, no Rio de Janeiro.


A independência do Brasil foi proclamada em 22 de agosto de 1822, no Grande Oriente do Brasil. O grito de independência foi mera confirmação. Ninguém ignora também que o Brasil já estava praticamente desligado de Portugal, desde 9 de janeiro de 1822, o dia do Fico. E o Fico foi um grande empreendimento Maçônico, dirigido por José Joaquim da Rocha, que com um grupo de maçons patriotas, fundou o Clube da Resistência, o verdadeiro organizador dos episódios de que resultou a ficada.

De acordo com o manifesto de 1832, do Grão mestre José Bonifácio de  Andrada e Silva. Segundo o mesmo manifesto, o Grande Oriente Lusitano, desejando propagar, no Brasil, a verdadeira doutrina maçônica, nomeou, para esse fim, três delegados, com plenos poderes para criar loja regulares no Rio de Janeiro, filiadas aquele Grande Oriente.

Texto: Cesar Guimarães.'.


Fontes:
Ação Maçônica Internacional
www.aminternacional.org

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