domingo, 23 de setembro de 2012

Deveres para com o Grande Arquiteto do Universo



OS DEVERES DO COMPANHEIRO
Deveres para com o Grande Arquiteto do Universo

Muitos se esquecem dos seus deveres com o GADU que é DEUS, temos que lembrar!
Três são as imposições da jornada em direção ao Companheirismo: trabalho, ciência e virtude.

O Trabalho significa o esforço pessoal;

A ciência diz respeito à instrução não basta o trabalho "operativo";

Virtudes a razão da busca maçônica.

Sendo O Grande Arquiteto do Universo, ou Deus, é o ser invisível e o criador de todas as coisas, incriado, misterioso em sua forma e ação; existe sem ser percebido; atua sem interferência humana; criou e cria constantemente e forja a humanidade.
E nos ajuda a polir nossa pedra bruta.

Somente Ele tem o direito à adoração exclusiva (Respeitando cada um e sua religião); repartir essa adoração com algum ser criado, dentro da Natureza ou no Cosmos. A Maçonaria não seleciona "uma espécie de religião"; as aceitas todas, uma vez que Deus seja o ponto central e que não haja idolatria.

Na Maçonaria todos tem a liberdade de religião, da sua escolha quanto à forma de adorar a Deus, não podemos confundir Fé com Fanatismo, os maçons tem o direito de cultuá-lo e de manifestar a sua religiosidade que deve visar o grande respeito para com Deus e tolerância para com os seus semelhantes, amando-os com ternura e fraterna amizade.

Os deveres para com Deus abrangem a crença numa vida futura em um local que é denominado de Oriente Eterno (paraíso para muitos), onde se supõe a presença visível de Deus e o desvendamento dos mistérios.

Os Maçons, quando reunidos em loja, elevam preces a Deus para demonstrar o seu respeito e a sua submissão, invocando as benesses de que necessita para usufruir uma vida digna no seio da Sociedade, e mostrando ao mundo profano sua lealdade e suas virtudes, devemos lembrar que tudo que fazemos em pró da sociedade deve ser feita em silencio, sendo discreto aos olhos dos profanos. Nossas ações de beneméritas são feitas em gloria do GADU, e o seu instrumento (o Maçons) deve ficar nas sombras de nossas colunas.

O Maçom crê em Deus como sendo o criador do Universo, conhecido e desconhecido, o que é atual e o que será amanhã.

Os Maçons não devem cogitar da existência ou não de Deus; e nem duvidar da sua existência. Deus existe e é o criador; Isso não significa uma crença cega, um dogma ou uma ilusão; constitui um princípio que deve ser aceito, caso contrário o profano não será iniciado.

Chamamos de o Grande Arquiteto do Universo designa o Ser construtor, ou seja, o Construtor do Universo. Sendo que a Maçonaria uma Instituição que aceita todas as religiões, e para não haver discussão ou desarmonia entre os Ir.’.. Sabemos que existem múltiplos Universos; ninguém cogita em definir e separar esses Universos; ao Maçom basta saber que Deus é o criador do Universo onde habita.

O Macro Cosmos é tão incomensurável que a inteligência humana, com raras exceções, assim, Deus deve ser considerado o Construtor do homem perfeito, livre e isso resulta em certeza de que essa construção foi divina.  A adoração revela-se através de atos de respeito; é uma adoração mística que ocorre por ocasião da abertura do L.’. S.’. ou L.’. da L.’.; contudo, a adoração deve ser em "Espírito"; a nossa mente deve encontrar o caminho da Comunhão, da aproximação, da vidência e do contato direto com o Poder Maior a busca incessante da verdade.
A veneração deve ser permanente e não, apenas durante os trabalhos em Loja; o Iniciado é Maçom permanente e sua ligação com a Divindade é trabalho constante; da Pedra Bruta que o homem, compreenderá muito melhor, a influência de Deus em sua vida, inspirador do amor fraterno, da Paz e da Amizade o tripé da nossa Ordem espiritual.

Texto: Cesar Guimarães.'.

Biografia: http://www.guardioesdaliberdade.com.br/artigos/companheiro.pdf

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Origem do REAA



3º Parte.

A influência das Cruzadas podia ser sentida não só entre os artífices, mas ainda entre os nobres que também conheceram as Guildes operárias na Palestina, formas de associações novas, e uma vez de volta a Europa constituíram Ordens, semelhantes às do Oriente, nas quais admitiram logo outros iniciados. É assim que em 1196, fundou-se na Escócia a "Ordem dos Cavaleiros do Oriente", cujos membros tinham como ornamento uma cruz entrelaçada por quatro rosas.
Um século após a fundação da Ordem dos Cavaleiros do Oriente, ou seja, por volta do ano de 1300, teve início um Capítulo dessa mesma Ordem, fixando-lhe a sede dos Hébridas, e mais tarde em Kilwinning, denominando essa Ordem de "Ordem de Heredon" (lembramos que a palavra "Heredon" e composta de "hieros"- santo e "domos"- casa, portanto Casa Santa ou Templo).
Alguns historiadores afirmam o Ir.’. Andreas Michael Ramsay, nascido em 1686 e iniciado na Loja Horn, de Londres, em 1730, como criador do Rito Escocês dos "altos graus", mas não existe consenso entre Historiadores Profanos e Maçônicos. É muito mais provável que Ramsay tenha participado da criação do Rito de Heredom. Como o REAA é de certa forma uma variação daquele Rito, daí a confusão.
A partir de 1750 já estava estabelecida a "Maçonaria Escocesa", utilizando o sufixo “Antigo e Aceito”, que foi usado pela primeira vez por Anderson, na Nova Constituição. (Adendo: passa a ser chamado assim por que começa aceitar nobres e comerciantes no seu seio, e assim deixa de ser uma Guilde operacional). E assim temos a maçonaria que hoje conhecemos.
Este fato mereceu por parte do irmão José Castellani as seguintes considerações: “...em 1758 a semente germinaria, e esse sistema “escocês”, em Paris, França, fundou o “Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente”, conhecido como “Soberana Loja Escocesa de São João de Jerusalém”. Nesse mesmo ano, o “Conselho” criou um Sistema de Altos Graus, num total de 25 graus.
Em 1761, Etienne Morin, membro do Conselho de Imperadores, conseguiu autorização para fundar Lojas de Altos Graus em outras partes do mundo. Tal documento, na verdade uma carta patente de Grande Inspetor do Rito de Perfeição, como hoje temos, foi fornecida por Chaillon de Joinville e mais oito membros da alta hierarquia, investindo-o de poderes para sagrar novos Inspetores e conselheiros do Rito.
Em 1762, esse sistema foi oficializado e esses graus superiores foram chamados de “Graus de Perfeição” e essa escala de 25 graus foi chamada de “Rito de Perfeição” ou “Rito de Heredom”.
Na colônia francesa de São Domingos, atual Haiti, naquele mesmo ano, Morin começou o seu trabalho. Inicia-se, tempos depois, um período de muita turbulência e acusações contra Morin de vendas de Rituais e Credenciais. Foi um período de grandes trevas em nossa historia. Chacotas foram lançadas contra a Ordem.
Tantas e persistentes foram às reclamações que o Conselho dos Imperadores teria lhe cassado a carta patente. (Será que ai começa as potencia e lojas irregulares?)
Sobre aquele momento o irmão José Castellani escreveu:
“Diante desse caos existente, um grupo de Maçons, reunidos a 31 de maio de 1801, na cidade de Charleston, no estado de Carolina do Sul, por onde passa o Paralelo 33 da Terra, resolveu acrescentar alguns graus e criar o “Supremo Conselho do Grau 33” que, por ser o primeiro do mundo, denominou se “Mother Council of the World”. Marcando o inicio de uma fase de organização e método de concessão dos Altos Graus. Esse primeiro Conselho adotou a divisa “Ordo ab Chao”, o ordem no caos que se havia transformado o emaranhado de Altos Graus, concedidos sem critério lógico, e sem que houvesse um poder organizador e disciplinador.” E fundado o Supremo Conselho dos Soberanos Grandes Inspetores Gerais do Grau 33, para todos os Estados Unidos da América, foi eleito como primeiro Soberano Grande Comendador, o Irmão John Mitchell e como primeiro Grande Deputado, o Irmão Frederico Dalcho.
Em 21 de fevereiro de 1802, o Supremo Conselho deu plenos poderes ao Irmão Alexandre de Grasse-Tilly para que estabelecesse Supremos Conselhos, na Europa.

Portanto, o Rito Escocês Antigo e Aceito nasceu na França, sob o manto da Cavalaria, como "O Rito dos Stuarts”, e foi a primeira manifestação maçônica em território francês, bem antes da fundação da Grande Loja de Londres. Atualmente, é um dos mais importantes ritos da Maçonaria.

Em toda América do Sul é o rito mais praticado, principalmente no Brasil. (Em breve estarei falando como REAA chegou ao Brasil).

Nossos IIR.’. que hoje  participam do RITO REAA, buscam e estão preparados para  encontrar no Rito os valores essenciais para trabalhar e promover liberdade de consciência e espiritualidade sem sectarismo religioso, juntando a Tradição Escocesa com a Realidade contemporânea, a fim de concretizar as promessas de fraternidade, unidade e de tolerância.

Texto Cesar Guimaraes.'.

Bibliografia:
CORTEZ, Joaquim R. Pinto - Maçonaria (Origens – Teoria – Prática) – Editora A Trolha
CASTELLANI, José - A Maçonaria Moderna - Editora A Gazeta Maçônica
CASTELLANI, José - O Rito Escocês Antigo e Aceito – Editora A Trolha
Apostila do 34o. ERAC – Jacareí – 11a. Região GOSP – 2009

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

ORIGENS DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO 2º parte



 

 

 

Segunda parte:

Na Europa e mais especialmente na França, era notória a rejeição ao passado medieval. Buscava-se trazer de volta o passado clássico, anterior ao cristianismo, alicerçado em sabedoria arcana, magia, neoplatonismo, astrologia, alquimia e ao hermetismo generalizado. Era grande, também, a reverência pelas coisas do Egito, que tinha seus mistérios, conhecimentos e secretos os egípcios eram mais adiantados do que qualquer outro povo da Terra.

Nesse caldeirão que embolia a cada novo misticismo, com a chegada dos Stuarts ao território francês, a partir de 1649 começa a se desenvolver o Escocesismo ou Escocismo, conforme nos confirma o Irmão Joaquim Roberto Pinto Cortez:

Essas Lojas teriam sido o núcleo fundador da Maçonaria Escocesa. É evidente que essa Maçonaria, de Escoceses e Irlandeses, era totalmente desvinculada da Maçonaria Inglesa, mesmo porque, segundo consta, em seus encontros, sob sigilo maçônico, tramava-se a restauração dos Stuarts no trono inglês. Essa Maçonaria passou por uma série de transformações posteriores, ganhando um caráter elitista, aderindo a um grande misticismo e simbolismo, derivados do Hermetismo e Ocultismo, divulgando-se por toda a França. . .”

Em 1717 acontece a criação da Grande Loja de Londres, ou seja, a criação da Moderna Maçonaria.

Pouco depois, a partir de 1726, chegavam à França as primeiras lojas maçônicas vindas da Inglaterra e já filiadas a esta Grande Loja. A primeira Loja foi instalada, no dia 1° de junho de 1726, na adega "Au Louis D'Argent", na Rua dos Açougueiros, adega esta que era propriedade de um inglês chamado "Hure".

Passou a existir, então, na França, dois tipos de loja: as “escocesas” fundadas pelos partidários dos Stuarts, e as “inglesas” ou “modernas” filiadas à Grande Loja de Londres.

Em 1728, é fundada a Grande Loja da França.

Seu "Regulamento Geral" foi elaborado dentro dos padrões da Grande Loja de Londres, elegendo como seu primeiro Grão-Mestre, o príncipe Phillip de Wharton que tinha sido Grão-Mestre da Grande Loja de Londres e estava refugiado em Paris, desde 1728.

Apesar de todo domínio exercido, no início, pelos escoceses e ingleses, o fato é que, a partir de 1730/1735, a Maçonaria francesa começou a ter seus próprios estatutos, de forma definitiva, pelos próprios franceses.

Isto está evidenciado em muitas obras e inclusive em um documento muito importante, ou seja, na “Segunda Constituição de Anderson”, editada em Londres, no ano de 1738, onde o autor escreve:

"Todas estas Lojas Estrangeiras (... cita as Lojas no estrangeiro e prossegue ...) estão sob a proteção de nosso Grão-Mestre da Inglaterra; entretanto, a Loja antiga da cidade de Nova York, e as Lojas da Escócia, da Irlanda, da França e da Itália, tendo declarado a sua Independência, tem "os seus próprios Grão-Mestres. . .”

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Convida os IIR\Mestres para participarem do IV Módulo



A Secretaria Estadual de Cultura e Educação Maçônica do GOSP

Assessoria Especial de Cursos e Palestras

Convida os IIR\Mestres para participarem do IV Módulo

IMORTALIDADE E RESSURREIÇÃO

Ministrador: Ir\Carlos Brasílio Conte

APRESENTAÇÃO DA PEÇA

A LENDA DO TERCEIRO GRAU

(IIr\ do Grupo Teatral Arte Real)

22/09/2012 das 10h00 às 12h30.

Endereço: Rua São Joaquim, 457 – São Paulo – Capital.

Inscrições: E-mail: biblioteca@gosp.org.br

Fornecer: Nome, CIM e Loja.

FAVOR CHEGAR COM 30 MINUTOS DE ANTECEDÊNCIA PARA IDENTIFICAÇÃO,

Com o seu CIM

(TRAZER 1 KG DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL)

“Não há construção que se erga sem que, à argamassa, esteja misturado o suor do pedreiro”.