segunda-feira, 22 de junho de 2015

BALLOUK e KAMEL tomam posse e PAEL elege presidente

Na manhã deste sábado, na Poderosa Assembleia Estadual Legislativa (PAEL), foram empossados o Eminente Grão Mestre Estadual do Grande Oriente de São Paulo (GOSP) BENEDITO MARQUES BALLOUK FILHO, e o Poderoso Grão Mestre Estadual Adjunto, KAMEL AREF SAAB. Estiveram presentes à solenidade mais de 750 IIr.’. de todo o Estado, além do Grão Mestre Estadual eleito de Minas Gerais, Eduardo Teixeira Resende, e membros de Lojas do Paraguai, Bolívia e Espanha.
As posses tiveram início por volta das 9h00. Após a abertura dos trabalhos, os deputados estaduais fizeram seu compromisso constitucional. Logo após, os VVen.’. DDep.’.  elegeram a única chapa inscrita, consenso entre os pares, os integrantes da Mesa Diretora da Casa para o biênio 2015/16. O Eminente Ir.’. Raimundo Hermes Barbosa, da ARLS Luciano Lacombe, 2248, de São Paulo, foi aclamado como presidente da PAEL.
Foram eleitos à Mesa Diretora os Poderosos irmãos:
Primeiro vice-presidente: Ir.’. José Luiz Martineli  Aranas, da ARLS Estrela de IBITINGA, 666;
Segundo vice-presidente: Ir.’. Brasil Cotta Júnior, da ARLS Laurindo Chaves, 2164, Or.’. de Santos;
Orador Ir.’. Heraldo de Oliveira Santos Filho, da ARLS Cosmos 3064, Or.’. de São Paulo;
Secretário, Ir.’. Armando Stoianov Guimarães Filho, da ARLS Grande Fraternidade Acadêmica Luzes do Universo, 3536, São Bernardo do Campo.




quinta-feira, 18 de junho de 2015

MENSAGEM DE AGRADECIMENTO DO GRÃO MESTRE ESTADUAL - IR.: MARIO SERGIO NUNES DA COSTA - GESTÃO 2011/2015‏

Caríssimos, é com o coração embargado de bons sentimentos e confortável pela sensação do dever cumprido que, vos envio esta singela carta de agradecimento, pelo apoio e pela fantástica oportunidade que me outorgaram de dirigir o glorioso Grande Oriente de São Paulo.
 Dei o melhor de mim, diuturnamente, atuando junto às Secretarias, mas quero que saibam que uma de minhas prioridades foi a manutenção da convivência nas Lojas, parte muito agradável e renovadora de nossa caminhada maçônica. Percorri os quatro cantos do Estado e visitei centenas de Oficinas, só não fazendo mais em função dos afazeres administrativos.
Agradeço a amabilidade e a hospitalidade a mim dispensadas nas visitas. Não há como dimensionar o sentimento que fica, desses momentos especiais de união fraternal.
 Termino minha gestão vendo o GOSP saudável e pujante, em todos os setores, mas o que mais me faz otimista com o futuro é a constatação da vontade livre e consciente de externar os valores da filosofia maçônica em ações positivas, fora dos Templos. Muitos bons frutos virão, certamente.
Com efeito, merece destaque a incansável dedicação de toda minha equipe de secretários e oficiais, bem assim dos funcionários do GOSP, pois sem tal disposição nada teria sido realizado.
 O Grande Arquiteto do Universo foi muito generoso para com este Irmão, permitindo o coroamento desta gestão com pleno êxito.
Que assim também seja, no quadriênio que se inicia. Uma fase, um ciclo, uma jornada se encerra, mas rogo ao Supremo Árbitro que me permita continuar na trilha maçônica e me dê saúde e disposição para servi-Lo e para trabalhar para nossa Amada e Sublime Instituição.
 Permanecerei em p.’. e à Ord.’. para a Maçonaria e para todos os amados e estimados irmãos e amigos. Que o G.’.A.’.D.’.U.’. derrame suas bênçãos sobre todos os Irmãos e familiares e lhes dê muitas paz, amor, saúde e prosperidade!

Fraternalmente

Mario Sergio Nunes da Costa “Marinho”
Grão Mestre Estadual Gestão 2011/2015

segunda-feira, 8 de junho de 2015

O Maço


Como ser consciente de sua capacidade de superação, o homem torna-se construtor, e por isso nos tornamos maçons, aqueles que, conscientemente, procuram desbastar a pedra bruta de seu ser moral, "as asperesas que ainda existam", com o aproveitamento da ação e do trabalho, exercidos contra o erro, o orgulho, a vaidade, a avidez das paixões materiais, o “lado fraco de nossa natureza”.
Mas não se desbasta a pedra bruta sem a consciência de que há o que desbastar, sem o emprego consciente do tempo, sem a harmonia, sem a reflexão, sem o planejamento, e, sobretudo, sem a vontade.
A vontade é a primeira ideia que me inspira o maço.
Se a régua é o instrumento de medida, de aferição, de consciência do trabalho e da obra a realizar, o maço é o próprio trabalho, é a força na execução da obra.
Porém, antes de ser força, o maço é a vontade de agir. A consciência nos leva à vontade de agir, e o agir refletido reforça a consciência da obra.
O maço incessante sobre a pedra rústica é o trabalho que persiste, que segue constante em retirar os excessos do material grosseiro.
O maço fala-me, pois, da motivação, que é fruto da consciência, e da força, que impulsiona o trabalho, e o próprio trabalho, que realiza a obra. É, pois, o maço, a vontade, o trabalho, a força e a persistência, concretizando o próprio crescimento, a construção do templo, a batalha pessoal contra o lado fraco de nossa natureza: “Os Maçons devem lutar para Vencer”.
Por isso, o maço ensina ser o trabalho uma obrigação do homem, principalmente porque, aqui, o homem não é encarado como um ser degenerado, mas como um ser superior aos demais e que é destinado a algo maior.
Se acreditamos que o homem é capaz de desvencilhar-se dos males de suas próprias fraquezas e de sua vaidade, então é pelo trabalho que cumprirá seu destino.
Sem o maço, não se desbasta a pedra; sem o trabalho, não se apura o ser, não se erige a obra. O trabalho é a motivação e é a força.
Mais importante: como força, é a persistência. E o que é a persistência, senão a perseverança, que vence todas as dificuldades?

terça-feira, 2 de junho de 2015

LOJA AMOR DA PÁTRIA 306, BRAGANÇA PAULISTA/SP


No dia 27/05 á Loja AMOR DA PÁTRIA 306, RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO, fundada em 22/10/1874, Sessão Magna de Homenagem do GOB ao Ir.’. Francisco de Assis Labadeca com a
medalha Cruz da Perfeição, tendo como autoridades maçônicas Egisto Rigoli Assessor do Grão-Mestre-Geral do Grande Oriente do Brasil representando o Soberano Marcos José da Silva, Deputado Federal Celso Aparecido Silva, Deputado Estadual Regis Lemos representando o Fernando Colacioppo Secretário Geral de Comunicação e Informática Adj. do Grande Oriente do Brasil, Coordenadores Distritais Sergio Alves de Andre e Waldecyr Antonio de Moraes, entre outras autoridades, mestres instalados, mestres, companheiros e aprendizes.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Qual a relação do Escotismo e a Maçonaria?

 Robert Stephenson Smyth Baden-Powell foi um tenente-general do Exército Britânico, fundador do escotismo.
Robert Stephenson Smyth Baden-Powell nasceu em Londres, Inglaterra, a 22 de fevereiro de 1857. Seu pai era o reverendo H. G. Baden-Powell, professor em Oxford. Sua mãe era filha do almirante inglês W. T. Smyth. Seu bisavô, Joseph Brewer Smyth, tinha ido como colonizador para Nova Jersey (EUA), mas voltou para a Inglaterra e naufragou na viagem de regresso.
Nos primeiros meses de 1908, lançou em seis fascículos quinzenais o seu manual de adestramento, o "Escotismo para Rapazes" sem sequer sonhar que este livro iria por em ação um movimento que afetaria a juventude do mundo inteiro.
“Os escoteiros surgiram da maçonaria, porque Baden Powell era maçon. Sonhou, segundo ele, fazer com harmonia a convivência entre os filhos de duques e filhos de empregados”.
“No século XX, os maçons apoiaram importantes organizações esportivas, pacifistas ou direcionadas a internacionalizar os países e o mundo inteiro sob a bandeira da paz”. Não era uma globalização desagregadora e destrutiva da pessoa humana destinada aos indivíduos e as sociedades por trás de valores éticos e humanistas.
Dentro da família real britânica, o duque de Connaught foi quem mais influenciou na personalidade do fundador do escotismo. Este príncipe era o terceiro filho da Rainha Victória (Príncipe Arthur) e conheceu Baden Powell em 1883 na Índia, onde praticaram juntos a caça ao javali com lança. Poucos anos mais tarde, Baden Powell, dedicaria seu “Pigsticking or hoghunting” ao duque, o “primeiro príncipe de sangue real que havia recebido uma primeira lança”. Em 1906, o duque de Connaught era inspetor Geral do Exército inglês e neste posto nomeou Baden Powell como Inspetor Geral da Cavalaria na África do Sul.
A amizade de ambos aumentou depois da criação do Movimento Escoteiro, Baden Powell nomeia em 1913 o duque como Presidente da Associação Escoteira da Grã-Bretanha. É conhecida a fotografia destes velhos amigos dando início ao terceiro Jamboree Escoteiro Mundial, em Arrowe Park (1929).
Um dos principais impulsores do escotismo foi o Rei da Inglaterra, Eduardo VII. Ele havia sido iniciado na Maçonaria de Estolcomo pelo Rei da Suécia, Carlos XV, em 1868. Na Inglaterra, atuou como Venerável na Loja “Príncipe de Gales” nº 259, onde iniciou a seu irmão, o duque de Connaught.
O Rei Jorge VI por sua parte, foi iniciado maçonicamente em dezembro de 1919 dentro de uma loja de oficiais da marinha. Após quatro anos de sua iniciação, ocupou o cargo de Venerável Mestre.
Em 25 de abril de 1925 o duque de Connaught o designa “Grão Primeiro Vigilante” da Loja Unida da Inglaterra.
Fruto da estreita relação de Baden Powell com este monarca foi à condecoração de Baden Powell com a Ordem do Mérito de 1937.
Alguns pontos de contato entre ambas as instituições que podemos enumerar são as seguintes:
a) A promessa escoteira como uma iniciação do aspirante (profano) em iniciado.
b) Uso e reiteração do número 3. No escotismo existem três princípios e três virtudes, enquanto que na maçonaria se fala das três luzes e das três luzes menores. Os escoteiros basicamente têm três graus de adestramento (Noviço, Segunda e Primeira Classe), enquanto que na maçonaria existem os três graus simbólicos: aprendiz, companheiro e mestre.
c) Os escoteiros e os maçons apertam a mão de uma maneira especial e simbólica
d) É significativo o uso do termo “lobinhos” (como já dissemos) e toda uma mística inspirada no livro de conteúdo maçônico, igual que “Kim”.
e) A ajuda ao próximo é uma particularidade de ambas as instituições.
f) Se utiliza o termo “Irmão Escoteiro” ou “Irmão Maçom”, dando a entender a existência de uma Irmandade Mundial.
g) A cadeira da fraternidade (as mãos apertadas) existe nas duas organizações em alguns momentos transcendentes.
Para finalizar, disse Baden Powell em um Congresso de Escotistas celebrado em Paris em 1922: “O Movimento Escoteiro representa uma união mundial de socorro fraternal, uma associação universal de amizade que não tem fronteiras. Educados na compreensão e que as nações são irmãs, de que formam parte de uma grande família humana cujos membros devem ajudar-se e compreender-se mutuamente, os jovens cidadãos e cidadãs de todas as nações cessarão de olharem-se como rivais e não alimentarão mais que pensamentos de amizade e de estima mútuas”.
No Brasil existem ainda mais duas Lojas com o nome Baden Powell, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo.
Esta velha ideia de cosmopolitismo é notadamente maçônica. Boucher afirmava que “A pátria do maçom é a Terra inteira e não só o lugar de onde nasceu ou se desenvolveu”



terça-feira, 26 de maio de 2015

Loja Maçônica Perseverança III 146 anos.

Fundada em 31 de julho de 1869 por antigos integrantes da Loja Maçônica Constância, a Loja Maçônica Perseverança III se destaca, entre as organizações maçônicas do Brasil, por uma circunstância particularmente feliz: foi a primeira instituição do gênero a constituir-se especificamente com o objetivo de trabalhar pela abolição da escravatura e pela educação tanto dos antigos trabalhadores quanto da nascente classe operária sorocabana; A Perseverança III foi a primeira sociedade civil de caráter abolicionista a constituir-se formalmente em nosso país, precedendo de pelo menos um ano o surgimento das organizações antiescravagistas formadas, a seguir, no Rio de Janeiro; Vitoriosa a causa abolicionista, 29 anos após a sua constituição, manteve a loja acesa a chama da educação popular. Suas escolas noturnas somente foram desativadas quando, na década de 50, o governo paulista assumiu efetivamente a tarefa da educação dos adultos; Nesse meio tempo, a Perseverança III tentou, em mais de uma ocasião, dar a Sorocaba o ensino médio que as lideranças políticas de então negavam à cidade, dizendo ser ele desnecessário por ser o município "terra de operários". A causa tornou-se vitoriosa em 1929 com a oficialização do Ginásio Municipal, precursor da rede pública de ensino médio; Mais recentemente, preocupada com a perda de qualidade da escola pública e a falta de formação que facilite o acesso do jovem ao mercado de trabalho, sem prejuízo da possibilidade de ingresso na universidade, a Perseverança III, através da Fundação Ubaldino do Amaral, deu a Sorocaba uma escola de ensino médio técnico, com certificação profissional progressiva: o Colégio Politécnico de Sorocaba.


sábado, 23 de maio de 2015

ENTREGA DA MEDALHA MMDC


Nosso Eminente Grão-Mestre Adjunto eleito do GOSP Kamel Aref Saab e o nosso poderoso Ir.’. Roque Cortes Pereira foram agraciados com a Medalha “MMDC” em sessão solene na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, no dia 23 de maio de 2015.

Estiveram presentes a cerimônia diversas autoridades, em destaque nosso Ir.’.  Coronel PM Antonio Carlos Mendes, que exerceu por 6 anos a vice-presidência da Sociedade Veteranos de 32 – MMDC.
 
A “Medalha MMDC” foi oficializada pelo Decreto Nº 40087, de 14 de maio de 1.962, do Governo do Estado de São Paulo e instituída pela Sociedade Veteranos de 32 - M.M.D.C., com objetivo homenagear personalidades civis e militares, nacionais e estrangeiras por seus méritos e serviços de excepcional relevância à São Paulo e ao culto da Revolução Constitucionalista de 1932.

A sigla “MMDC” representa as iniciais dos nomes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, quatro estudantes que participaram do movimento de reivindicação de uma constituição que proporcionasse um Estado Democrático de Direito para o povo brasileiro. 

Estes heróis baleados e mortos no dia 23 de maio de 1932 na Pça da República por parte do governo ditatorial, o que culminou na guerra denominada “Revolução Constitucionalista de 32”. Daí, em 1934, na mesma data, o Governo promulgou uma Carta Constitucional assegurando direitos e garantias individuais a todos os brasileiros.


Portanto, trata-se de uma comenda Emérita definitiva que simboliza a gratidão e o reconhecimento, para todo o sempre, dos que cumpriram esta jornada cívica para com aqueles que, hoje e no futuro, continuarem abraçando os mesmos ideais de democracia, liberdade e amor à legalidade pelos quais se bateram os heróis e Veteranos de 32.