terça-feira, 5 de novembro de 2013

Edição da Revista de Agosto



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quarta-feira, 17 de julho de 2013

A Era de Aquarius

Tanto na antiguidade quanto nos dias atuais a Astrologia é considerada uma ciência que pode
levar o homem ao autoconhecimento.
A palavra astrologia tem origem grega. É formado a partir de “aster”, astro e “logos”, discurso, relato, razão, definição, faculdade racional, proporção.
Os Sumérios, um povo do norte da Mesopotâmia, tinham por hábito observar os céus e por volta do ano 3000 AC notaram que além do Sol e da Lua, havia cinco outras estrelas que se movimentavam mais rápido que as outras. Trata-se dos planetas: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
Mas foram os Caldeus que agruparam as estrelas em constelações. Organizaram o Zodíaco, divididos em doze fases, que serviam como rota para os viajantes. Ao observar no céu a posição do Sol, da Lua e dos planetas, podiam determinar o caminho e a hora do dia.
Os templos maçônicos tem como ornamentos os signos do zodíaco e a abóbada celeste, símbolos de determinados ensinamentos.
Em Astrologia, o tempo que a terra leva para percorrer    todosos signos do zodíaco é de 25.858 anos. Sendo assim, cada mês tem a duração aproximada de 2000 anos. Cada mês corresponde a uma Era.
Era de Leão (de 10.000 a.C. a 8.000 a.C) -  É a Era mais antiga governada pelo signo de Leão, cujo astro regente é o Sol. Foi o período da criação, quando o homem começou a cultivar as plantas, a criar os animais e a polir a pedra e adquirindo os meios para um rápido progresso. Iniciava-se o Período Neolítico da Pré Historia, o inicio da civilização estratificada.
 
Era de Câncer (de 8.000 a. C a 6.000 a.C) - Era o signo de Câncer, símbolo da maternidade e do lar-regido pela Lua, a “mãe universal”, o princípio feminino, que fertiliza todas as coisas. Nesta Era o Homem deixa a caverna e passa a construir as suas casas, se organizando socialmente por meio da família.
Era de Gêmeos (de 6.000 a. C a 4.000 a. C) - Era regida por Mercúrio, o representante do intelecto, da curiosidade e do dinamismo. Surge então a escrita, e por consequência o registro da História da Humanidade.
Era de Touro (de 4.000 a. C a 2.000 a. C) – Era representada pela força criativa, transformando os poderes de fecundação e procriação da natureza. Devido sua influência na Terra, surge grandes civilizações, tais como a egípcia e as cidades de Tebas e Mênfis.
Era de Áries (de 2.000 a. C a 0) -  Sendo regido por Marte, deus da guerra, foi um período marcado pelas guerras, resultando em muitas invasões e lutas entre povos. Exemplo: a Grécia sofreu diversas invasões, principalmente dos dórios e jônios, resultando na magnífica cultura grega, que tanta influência teve nos destinos da humanidade.
Era de Peixes (de 0 a 2.000 d.C) - Signo da fé, da piedade, da compaixão, do espírito de sacrifício e do misticismo, este período viu surgir o seu fato mais marcante: o cristianismo. Este é o período dos “pescadores de homens”.
 
Era de Aquário (de 2.000 d.C a 4.000 d.C) – Regida   pelo   signo   da   originalidade, da independência, da lealdade, da ação, vontade de mudar e de criar, além de uma grande preocupação com o futuro da humanidade. É a Era da paz, harmonia e do humanitarismo. Neste tempo a ciência e o homem se entenderão, devido as mais fantásticas descobertas da mente cientifica e das verdades eternas. Será um período em que os homens terão a oportunidade de transformar o mundo, tornando-o feliz e próspero. Mas poderão, também, destruí-lo, mesmo que a prudência seja uma característica de Aquário.
Prediz-se que a Era Aquariana será uma era de fraternidade universal baseada na razão onde será possível solucionar os problemas sociais de maneira equitativa para todos e com grandiosas oportunidades para o desenvolvimento intelectual e espiritual, dado que Aquarius é um signo aéreo, científico, intelectual e o seu planeta regente, Urano, é associado com a intuição (conhecimento acima da razão) e percepções diretas do coração e, a nível mundano, este planeta rege a eletricidade e tecnologia.
A Igualdade é o símbolo de Libra, signo símbolo universal do equilíbrio, da legalidade e da justiça, concretizado pelo senso da diplomacia e da cortesia. Também um caráter afável, um sentido de justiça, harmonia e sociabilidade, que são todos atributos da igualdade.
A Fraternidade é perfeitamente ilustrada pelo signo de Gêmeos em sua dualidade, porque simboliza o momento em que a a força criativa de Áries e Touro dividem-se em duas correntes: uma tem sentido de ascensão espiritual, e a outra é descendente.
A Liberdade é privilégio de Aquário, simbolizado por Ganimedes, pelo anjo derramando sobre a humanidade o cântaro do saber. Este saber se bem utilizado produz liberdade. Só o iniciado, o sábio, reconhece os limites de onde ir, proporcionando conhecimento dos mistérios divinos. Essa ligação com o divino e o respeito às leis divinas são fundamentais para uma existência pacífica e harmoniosa.
Esses três signos: Libra, Gêmeos e Aquário são os signos do ar do zodíaco, símbolos do espírito, do cosmos, que o iniciado deve procurar conhecer e compreender.
Uma das primeiras lições para aquele que recebe a Luz é justamente da simbologia e da importância da depuração pessoal ou “limpeza” pelos quatro elementos: terra, água, ar e fogo. Estes são os elementos básicos que formam toda a Criação no estudo da Astrologia.
Compreendendo as características destes elementos podem-se compreender tudo, pois tudo o que existe foi criado com esta matéria prima básica. Portanto, o iniciado deveria dominar a terra, o elemento em seu universo particular, o medo, a tristeza, a avareza e a falta de horizontes.
Deve dominar a água, com a correnteza de um rio, vencendo-se a incerteza, a insegurança, a sensação de abandono e da falta de apoio.
Deve dominar o ar, vencendo a vertigem, o desequilíbrio, a dificuldade de respiração em função da apreensão.
Deve dominar o fogo de um salão incendiado, ou com o iniciado circundado por três enormes fogueiras, controlando suas reações ao calor, à luz excessiva e à sensação de proximidade com um poder terrível que pode destruir.
 Os cargos em Loja e os Sete Planetas esotéricos
Venerável Mestre - planeta Júpiter, simbolizando a sabedoria. Rege a visão, a prosperidade, a misericórdia, a liturgia, o sacerdócio, o mestre e a felicidade.
1º: Vigilante -  planeta Marte, que era o senhor da guerra, simbolizando a força. Marte rege o início, a coragem, o pioneirismo e o impulso.
 2º: Vigilante -  planeta Vênus, a deusa mágica da fertilidade e do amor, simbolizando a beleza. Vênus rege a harmonia, o prazer, a alegria, e a beleza como reflexo da manifestação do G.'.A.'.D.'. U.'..
Orador – planeta Mercúrio que rege a expressão da Verdade, pois é o “enviado de Deus”. Mercúrio tem asas nos pés e é o porta-voz, aquele que dá as boas vindas e domina os escritos. Associado ao Sol, pois dele emana a Luz, como guarda da lei maçônica que é além de responsável pelas peças de arquitetura.
Secretário - planeta Saturno, responsável de registrar para a eternidade os fatos. É o controlador rígido da ordem dos processos e zeloso pela documentação dentro das normas. Similar à Lua, pois reflete as conclusões legais do Orador.
Tesoureiro – planeta Saturno (Cronos), pai de Zeus e filho de Urano, simbolizando a riqueza e a Lua  organizando o movimento financeiro em sua atividade de receber os metais da Loja.  A Lua rege a família, a cidade, o lar e o corpo, portanto rege o Templo.
Mestre de Cerimônia - planeta Mercúrio relacionado ao Sol, sendo veloz e astuto que caminha diariamente pelo Céu, levando e trazendo a existência, a verdade e a justiça. É ele que anima a vida e que circula no oriente e no ocidente.
Vivemos na Era de Aquarius época de transformação total em toda essa ordem de coisas: A Ciência, a Filosofia, a Arte e a Religião deverão unir-se totalmente à luz da Gnose. A Política poderá provocar grandes transformações, guerras atômicas, cataclismos, que poderá acabar com a Raça Humana.
O autoconhecimento levará a uma fabulosa descoberta na repercussão das emoções. Emoções são altamente contagiosas. Ser positivo gera positividade. Ser alegre produz felicidade. O século XXI será a Era da oportunidade e iluminação.
Portanto, urge a necessidade de uma congregação, um novo grupo de homens dispostos em promover uma nova ordem. Será preciso renascer o esforço coletivo, do anônimo, do trabalho silencioso. As pessoas terão de se unir, reaprender a reconquistar a paz.
Felizmente, as crianças de nossa época podem suprir tal necessidade. Hoje uma criança de apenas 4 anos já demonstram preocupação com a ecologia, com a preservação da natureza e do nosso planeta Terra. Portanto, os jovens serão maduros e os velhos, mais sábios. Os primeiros anos do Século XXI serão tempo de regeneração.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Que São João é o Patrono da Maçonaria?

As lojas maçônicas só são abertas  para o trabalho do Grau pela honra do nosso santo  padroeiro: São João. Mas que São João é o padroeiro da Maçonaria? A Bíblia fala de dois São João: o Batista e o Evangelista.
São João Batista: percussor de Jesus, pregou a vinda do Senhor, a necessidade de se arrepender  dos pecados e de as pessoas serem batizadas, tendo o privilégio de batizar o próprio Jesus. Mais tarde, lançado na prisão por ter reprovado publicamente o casamento adúltero de Herodes Ântipas com Herodias, esposa de seu irmão, quando foi morto, após Salomé, filha de Herodias,  ter pedido a Herodes sua cabeça em uma bandeja.
Na maçonaria comemora-se o dia deste Santo exatamente no dia do equinócio de inverno, o dia mais curto do ano. Esta transição do sol é reverenciada nas lojas maçônicas e se faz associações a sua doutrina. Mas este João não é o Patrono da maçonaria.
São João Evangelista:  apostolo e um dos três mais intimamente associados de Jesus, juntamente com Pedro e Tiago. Este João escreveu o evangelho segundo João, as 3 cartas de João e Apocalipse, uma maravilhosa visão de Revelação.
Na maçonaria comemora-se o dia deste Santo ao solstício de verão, em dezembro, quando eram eleitos às gestões das lojas e realizavam comemorações pela passagem do sol. Mas também este João não é o Patrono da maçonaria.
Então, qual São João o é?
João Esmoler.  Nasceu por volta doas anos de 550/560 DC, na Ilha de Chipre, onde seu pai, Epifânio, era o governador da ilha. Dedicou sua vida a obras assistências, por ajudar pobres, doentes e famintos. Tinha o costume de sentar-se em frente à igreja para ouvir e atender as queixas destes desafortunados.
Inspirado pelos métodos e conduta dos Cavaleiros Templários, durante as Sagradas Cruzadas, fundou a Ordem dos Cavaleiros Hospitalares e montou em Jerusalém um hospital que atendesse aos peregrinos que iam à terra santa visitar o Santo Sepulcro, utilizando recursos próprios, sua herança.
Esta ordem visava defender os hospitais e prestar socorro aos enfermos. E este João fazia mais do que tratar os doentes, tornava-se amigo e confidente de muitos, dedicando não só seus recursos financeiros, mas seu tempo, sua atenção e saúde. Todos, sem distinção, fossem os feridos de guerras ou os leprosos, encontravam ajuda nos Cavaleiros Hospitalares de Jerusalém e no próprio João, que até passaram a ir até onde  os enfermos e necessitados estavam.
Em razão disto, conquistaram o enorme respeito dos Templários da época, e seu fundador, João, foi eleito e sagrado Grão-Mestre dos Cavaleiros de Jerusalém e  recebeu as mais altas honrarias Templárias, devido sua fidelidade aos mais puros princípios de solidariedade.
Retornou a sua terra natal quando foi invadida pelos Turcos Otomanos visto que a Ordem dos Cavalheiros de Jerusalém já funcionava bem, por conta própria e se expandia por toda a Europa. Em Chipre, iniciou um novo projeto voltado à seus familiares e compatriotas, fundando a Ordem dos Cavaleiros de Malta, que além de proteger os hospitais, ajudando  enfermos e feridos, lutou pela manutenção da paz e preservação da independência de sua pátria. Logrou  êxito na parte hospitalar, mas a sua força armada não foi suficiente para deter a invasão Turca que dominou e destruíu grande parte da Ilha.
Após sua morte, foi canonizado pelo Papa como São João Esmoleiro, devido ao seu desprendimento e amor incondicional.
A Maçonaria, que promove a mesma doutrina de amor incondicional ao próximo e a liberdade da humanidade tem este São João, devido a seus ideais nobres, como padroeiro: São João Smoler, ou São João de Jerusalém. Comemora-se seu dia em 23 de janeiro.
Sua história de vida e de amor orienta todo maçom que em sua homenagem trabalha para socorrer os necessitados levando a luz do conhecimento e da verdade a toda a Humanidade.

sábado, 8 de junho de 2013

Nunca diga a uma criança que sonhos são bobagens. Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Há varias forma de exercer plenamente a sua cidadania. Uma delas, sem dúvida, é ser voluntário a serviço da comunidade, sobretudo, comprometendo-se com o futuro de um país.
Mas para começar a “por a mão na massa” como voluntário é preciso saber: o que gosto de fazer, para quem irei fazer e, por qual motivo. Lembrando sempre que a causa deve ser nobre. Quando for capaz de responder a estas questões estará pronto para dedicar parte do seu tempo para ajudar uma causa. Agora, se você encontrar alguém quem comunga das mesmas ideias surge daí uma força transformadora, capaz de mudar o mundo.

Somos voluntários, porque somos pais, porque acreditamos nas pessoas, porque queremos um mundo melhor... E você?

Conheça mais no Blogger: http://projetobrilhonosolhos.blogspot.com.br/

terça-feira, 4 de junho de 2013

Há mais de 150 anos, o Rito Escocês

Há mais de 150 anos, o Rito Escocês já era mais que pujante...

Meus irmãos, estava me preparando para escrever, quando fui tomado por uma emoção indescritível... ao verificar alguns documentos da lavra de nosso querido Kurt Prober... nos mais de 800 documentos antigos e já catalogados, existiam alguns que aparentemente eram só cópias...
...
Eis que ao olhar com mais cuidado, fui ver que atrás das cópias citadas, os documentos originais e de época, estavam ali apensos ! O Kurt, tirava copia dos originais, de modo, a evitar o manuseio, e consequentemente, desgastar o mínimo possível, tais preciosidades... e eu achando que no meio de tantas preciosidade as cópias, já eram demais...

Estava na dúvida em colocar a escritura do palácio maçônico do Lavradio, datada de 1852, ou a acta do registro da Lei do Ventre Livre, ou a resposta de reconhecimento do Sup. Cons. da Bélgica, sobre a Carta Patente de 1829, documentos de fundação e cartas-patente de inúmeros corpos brasileiros e estrangeiros, fundados pelo Brasil... quando, me deparei com este documento...

Bem, existiam na Jurisdição Norte dos Estados Unidos, dois Supremos Conselhos para o REAA. Então em 1867, seguindo os conselhos do Sob. Gr. Comendador da Jurisdição Sul, Ir. Albert Pike ( já postei aqui, outro documento original e manuscrito dele ), fundem-se ambos os Supremos daquela jurisdição... e tem fim então, o falso SC de Cerneau !

A história é longa, mas esse documento aqui, porem no ‘chinelo’ quaisquer diplomas ou patentes dos dias atuais... Esse documento é um documento de expulsão de alguns membros arruaceiros, com o selo do Supremo Conselho e seu staff, digo, sacro colégio... existem outros documentos iguais, porém, escolhi este...

Estava escrevendo, um trabalho, em reconhecimento ao Ir. Goodall. Digno e nobre irmão, que junto de Albert Pike, na cisão dos beneditinos, trouxe luz, à maçonaria internacional, de modo a que o nosso Gr. Oriente do Brasil, mantivesse seu reconhecimento, à luz das obediências regulares... Apesar do desserviço do Ir. Ganganelli, mas aí já é outra história, como outros são os documentos....

Fico por aqui, um abraço pessoal e bom dia !

sexta-feira, 31 de maio de 2013

ENTENDENDO O HINO DA MAÇONARIA

 
A Idade Média é considerada a “idade das trevas”, os “mil anos de escuridão”, pois a Igreja Católica impedia a evolução da ciência e controlava a educação, promovendo a submissão da razão em nome da fé. Após o fim da Idade Média, tem-se a Idade Moderna, na qual surgiram o Iluminismo e a Maçonaria. A Maçonaria é considerada, junto de outras instituições, a responsável pela difusão do ideal de livre busca da verdade.
 
Questão interessante sobre esse Hino, que recebeu o nome genérico de “Hino da Maçonaria” por não ter sido originalmente nomeado, é quanto a sua autoria. Várias fontes maçônicas o colocam como sendo letra e música de D. Pedro I. Não há documento algum que corrobore com essa teoria. Outras tantas fontes, inclusive o GOB, apontam o autor como sendo Otaviano Bastos, o que é impossível. O próprio Otaviano escreveu em sua obra “Pequena Enciclopédia Maçônica” que a música é de D. Pedro I, mas a letra é de autor desconhecido.
Há ainda outra questão relacionada ao hino e que merece atenção. Alguns escritores que se propuseram a interpretar o hino, ao se depararem com o termo “recatando a hipocrisia”, não compreendendo seu real significado, cometeram o gravíssimo erro de modificar a letra do hino para “recatada da hipocrisia”, de forma que o hino pudesse se encaixar devidamente aos seus entendimentos, em vez do contrário. Ora, imagine modificar a letra de um hino musicado por D. Pedro I, cujo valor histórico e maçônico é incalculável, para se alcançar a interpretação desejada… é o que podemos chamar de “estupro da história”.