sexta-feira, 12 de julho de 2013

Que São João é o Patrono da Maçonaria?

As lojas maçônicas só são abertas  para o trabalho do Grau pela honra do nosso santo  padroeiro: São João. Mas que São João é o padroeiro da Maçonaria? A Bíblia fala de dois São João: o Batista e o Evangelista.
São João Batista: percussor de Jesus, pregou a vinda do Senhor, a necessidade de se arrepender  dos pecados e de as pessoas serem batizadas, tendo o privilégio de batizar o próprio Jesus. Mais tarde, lançado na prisão por ter reprovado publicamente o casamento adúltero de Herodes Ântipas com Herodias, esposa de seu irmão, quando foi morto, após Salomé, filha de Herodias,  ter pedido a Herodes sua cabeça em uma bandeja.
Na maçonaria comemora-se o dia deste Santo exatamente no dia do equinócio de inverno, o dia mais curto do ano. Esta transição do sol é reverenciada nas lojas maçônicas e se faz associações a sua doutrina. Mas este João não é o Patrono da maçonaria.
São João Evangelista:  apostolo e um dos três mais intimamente associados de Jesus, juntamente com Pedro e Tiago. Este João escreveu o evangelho segundo João, as 3 cartas de João e Apocalipse, uma maravilhosa visão de Revelação.
Na maçonaria comemora-se o dia deste Santo ao solstício de verão, em dezembro, quando eram eleitos às gestões das lojas e realizavam comemorações pela passagem do sol. Mas também este João não é o Patrono da maçonaria.
Então, qual São João o é?
João Esmoler.  Nasceu por volta doas anos de 550/560 DC, na Ilha de Chipre, onde seu pai, Epifânio, era o governador da ilha. Dedicou sua vida a obras assistências, por ajudar pobres, doentes e famintos. Tinha o costume de sentar-se em frente à igreja para ouvir e atender as queixas destes desafortunados.
Inspirado pelos métodos e conduta dos Cavaleiros Templários, durante as Sagradas Cruzadas, fundou a Ordem dos Cavaleiros Hospitalares e montou em Jerusalém um hospital que atendesse aos peregrinos que iam à terra santa visitar o Santo Sepulcro, utilizando recursos próprios, sua herança.
Esta ordem visava defender os hospitais e prestar socorro aos enfermos. E este João fazia mais do que tratar os doentes, tornava-se amigo e confidente de muitos, dedicando não só seus recursos financeiros, mas seu tempo, sua atenção e saúde. Todos, sem distinção, fossem os feridos de guerras ou os leprosos, encontravam ajuda nos Cavaleiros Hospitalares de Jerusalém e no próprio João, que até passaram a ir até onde  os enfermos e necessitados estavam.
Em razão disto, conquistaram o enorme respeito dos Templários da época, e seu fundador, João, foi eleito e sagrado Grão-Mestre dos Cavaleiros de Jerusalém e  recebeu as mais altas honrarias Templárias, devido sua fidelidade aos mais puros princípios de solidariedade.
Retornou a sua terra natal quando foi invadida pelos Turcos Otomanos visto que a Ordem dos Cavalheiros de Jerusalém já funcionava bem, por conta própria e se expandia por toda a Europa. Em Chipre, iniciou um novo projeto voltado à seus familiares e compatriotas, fundando a Ordem dos Cavaleiros de Malta, que além de proteger os hospitais, ajudando  enfermos e feridos, lutou pela manutenção da paz e preservação da independência de sua pátria. Logrou  êxito na parte hospitalar, mas a sua força armada não foi suficiente para deter a invasão Turca que dominou e destruíu grande parte da Ilha.
Após sua morte, foi canonizado pelo Papa como São João Esmoleiro, devido ao seu desprendimento e amor incondicional.
A Maçonaria, que promove a mesma doutrina de amor incondicional ao próximo e a liberdade da humanidade tem este São João, devido a seus ideais nobres, como padroeiro: São João Smoler, ou São João de Jerusalém. Comemora-se seu dia em 23 de janeiro.
Sua história de vida e de amor orienta todo maçom que em sua homenagem trabalha para socorrer os necessitados levando a luz do conhecimento e da verdade a toda a Humanidade.

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