Sabe-se que na Maçonaria
antiga até 1725 existiam
apenas dois graus, o de
a p r e n d i z e o d e
companheiro. O grau de
aprendiz praticamente
nasceu com a Maçonaria. Os
jovens que trabalhavam na
arte de construir eram
aprendizes de pedreiros,
c a n t e i r o s , p i n t o r e s
funileiros. Inicialmente
aprendiz era também uma
função e não grau, mas com
o desenvolver da Maçonaria
Operativa foi o primeiro grau a aparecer. Existia a figura do mestre de obras que também não era grau e
sim função, que era o chefe que ensinava os aprendizes e coordenava os trabalhos da construção. Em
1717 quando foi fundada a primeira obediência maçônica, ou até antes desta época já se previa o
aparecimento de mais um grau. As lojas já estavam repletas de maçons aceitos, que começaram a ser
recebidos desde há muito tempo. O primeiro a ser recebido no dia 08/06/1600 na Maçonaria
Operativa, que não era ligado às construções e sim um abastado fazendeiro, foi um Irmão de nome John
Boswel, na Loja Capela de Santa Maria (Saint-Mary Chapell) de Edinburgh – Escócia – Portanto, 117
anos antes da fundação da Grande Loja de Londres.
A Maçonaria Operativa estava decadente. Estava se
renovando. O grau de aprendiz uma vez criado como grau tinha uma situação estranha. Havia os
aprendizes juniores (novos aprendizes) que tomavam assento ao Norte, onde simbolicamente não
havia luz e suas funções eram justamente proteger a Loja dos Cowans* e bisbilhoteiros e os aprendizes
seniores (aprendizes mais velhos na Ordem) tomavam assento no Sul e suas funções eram atender,
recepcionar e dar boas vindas aos estrangeiros. Havia no mesmo grau, uma descriminação de trabalho.
Havia duas classes de aprendizes, os velhos e os novos cada qual com funções diferentes. Pelo menos
estas informações constam da “Maçonaria Dissecada” (Masonry Dissected) de Samuel Prichard
publicado no jornal
