terça-feira, 26 de maio de 2015

Loja Maçônica Perseverança III 146 anos.

Fundada em 31 de julho de 1869 por antigos integrantes da Loja Maçônica Constância, a Loja Maçônica Perseverança III se destaca, entre as organizações maçônicas do Brasil, por uma circunstância particularmente feliz: foi a primeira instituição do gênero a constituir-se especificamente com o objetivo de trabalhar pela abolição da escravatura e pela educação tanto dos antigos trabalhadores quanto da nascente classe operária sorocabana; A Perseverança III foi a primeira sociedade civil de caráter abolicionista a constituir-se formalmente em nosso país, precedendo de pelo menos um ano o surgimento das organizações antiescravagistas formadas, a seguir, no Rio de Janeiro; Vitoriosa a causa abolicionista, 29 anos após a sua constituição, manteve a loja acesa a chama da educação popular. Suas escolas noturnas somente foram desativadas quando, na década de 50, o governo paulista assumiu efetivamente a tarefa da educação dos adultos; Nesse meio tempo, a Perseverança III tentou, em mais de uma ocasião, dar a Sorocaba o ensino médio que as lideranças políticas de então negavam à cidade, dizendo ser ele desnecessário por ser o município "terra de operários". A causa tornou-se vitoriosa em 1929 com a oficialização do Ginásio Municipal, precursor da rede pública de ensino médio; Mais recentemente, preocupada com a perda de qualidade da escola pública e a falta de formação que facilite o acesso do jovem ao mercado de trabalho, sem prejuízo da possibilidade de ingresso na universidade, a Perseverança III, através da Fundação Ubaldino do Amaral, deu a Sorocaba uma escola de ensino médio técnico, com certificação profissional progressiva: o Colégio Politécnico de Sorocaba.


sábado, 23 de maio de 2015

ENTREGA DA MEDALHA MMDC


Nosso Eminente Grão-Mestre Adjunto eleito do GOSP Kamel Aref Saab e o nosso poderoso Ir.’. Roque Cortes Pereira foram agraciados com a Medalha “MMDC” em sessão solene na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, no dia 23 de maio de 2015.

Estiveram presentes a cerimônia diversas autoridades, em destaque nosso Ir.’.  Coronel PM Antonio Carlos Mendes, que exerceu por 6 anos a vice-presidência da Sociedade Veteranos de 32 – MMDC.
 
A “Medalha MMDC” foi oficializada pelo Decreto Nº 40087, de 14 de maio de 1.962, do Governo do Estado de São Paulo e instituída pela Sociedade Veteranos de 32 - M.M.D.C., com objetivo homenagear personalidades civis e militares, nacionais e estrangeiras por seus méritos e serviços de excepcional relevância à São Paulo e ao culto da Revolução Constitucionalista de 1932.

A sigla “MMDC” representa as iniciais dos nomes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, quatro estudantes que participaram do movimento de reivindicação de uma constituição que proporcionasse um Estado Democrático de Direito para o povo brasileiro. 

Estes heróis baleados e mortos no dia 23 de maio de 1932 na Pça da República por parte do governo ditatorial, o que culminou na guerra denominada “Revolução Constitucionalista de 32”. Daí, em 1934, na mesma data, o Governo promulgou uma Carta Constitucional assegurando direitos e garantias individuais a todos os brasileiros.


Portanto, trata-se de uma comenda Emérita definitiva que simboliza a gratidão e o reconhecimento, para todo o sempre, dos que cumpriram esta jornada cívica para com aqueles que, hoje e no futuro, continuarem abraçando os mesmos ideais de democracia, liberdade e amor à legalidade pelos quais se bateram os heróis e Veteranos de 32.












quarta-feira, 13 de maio de 2015

XXIII Assembleia Geral da Confederação Maçônica Interamericana

De 10 a 14 de Abril de 2015 na Assembleia Geral da CMI - Confederação Maçônica Interamericana, o Ir.’. Presidente da CMI 2012-2015Marcos José da Silva entregou o cargo para o Ir.’. Óscar de Alfonso Ortega da Grão-Mestre da Grande Loja da Espanha, que realizou e organizou a XXIII Assembleia Geral da CMI, um encontro em Madrid para Grandes Mestres de três continentes, representando 67 países. A CMI nasceu em 1947 e tem atualmente mais de 300.000 Maçons na América Latina, Haiti, Portugal, França e Espanha, com 62 Potências com direito a voto assim deliberaram quanto às eleições para o Exercício Administrativo 2015-2018: Presidência: Grande Loja da Espanha / Irmão Óscar de Alfonso Ortega (Grão-Mestre), Secretaria Executiva: Grande Loja da Bolívia / Irmão Rudy Barbosa Levy (Ex-Grão-Mestre), Vice-Presidências da CMI e Presidências Zonais (Grão-Mestres): Zona I - Grande Loja Benito Juárez Garcia del Estado de Oaxaca / Irmão Antonio Jaime Perez Rueda (México), Zona II - Grande Loja Nacional Francesa / Irmão Jean Pierre Servel (França), Zona III - Grande Loja da Guatemala / Irmão Julio Cesar Aldana León (Guatemala), Zona IV - Grande Loja do Equador / Irmão Humberto Aparício Plaza Argüello (Equador), Zona V - Grande Loja de Santa Catarina / Irmão João Eduardo Noal Berbigier (Brasil), Zona VI - Grande Loja Simbólica do Paraguai / Irmão Edgar Sanchez Caballero (Paraguai), os deixaram o cargo (Exercício Administrativo 2012-2015): Presidente V: .H:. Marcos José da Silva G: .M: .Gran Oriente Do Brasil; Secretário Executivo V: .H:. Thomas Alvarez Manrique Passado.‘. G.‘. M.‘. Grande Loja Del Peru; Vice-Zona I V.‘.H Romualdo Sanchez; G.‘.M.‘. Grande Loja Benito Juárez García De Ll.‘. E Aa.‘.mm.‘. Estado de Oaxaca; Vice-Zona II. V.‘.H. Jean Pierre Servel G.‘.M.‘.Gran French National Lodge; Vice-Zona III . V.‘.H. Correr Manuel Gamboa; . G.‘.M .Gran Lodge De Panamá; Vice-Zona IV . V.‘.H .Jorge Alberto Romero Aguayo G.‘.M.‘. Grande Loja Del Equador, Guayaquil; Vice-Zona V . V.‘.H. Gilberto Moreira Mussi G.‘.M.‘. Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul; Vice-Zona VI . V.‘.H. Mario Cabrera Ruiz G.‘.M.‘. Grande Loja da Bolívia; Criação, Finalidade e Objetivos do CMI: Em Santiago de Chile, enquanto a Primeira Reunião de sul-americanos Grand Lodges foi realizado em 1936, quando viu pela primeira vez a necessidade de um órgão regional inclusiva Maçonaria. Mais tarde, em 1943, os representantes das Grandes Lojas da Argentina, Chile e Uruguai, reuniram-se em Montevidéu para esboçar a estrutura do que seria o nosso organismo regional e organizar a sua primeira conferência. Foi um trabalho inicial árdua e complicada concluído com êxito um "Dia americano" em 14 abril de 1947; Em Montevidéu, o Grande Latin American Lodges se reuniram para dar à luz o "American Confederação Maçônica" (CMI) foi finalizado, assim, a iniciativa há muito acalentado pelo Grandes Lojas da Argentina, Chile, Peru, Simbólica do Paraguai, Uruguai, Bay, Do Ceará, Mato Grosso Do Sul, Minais Gerais, do Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo; Essa primeira reunião do WCC, levou o nome de Primeira Conferência Maçônica americano e com a participação de representantes de 43 Masonic Powers de 13 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Espanha (no exílio), México, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Uruguai e Venezuela. As delegações discutiram a seguinte ordem do dia: 1. Princípios gerais para a estrutura da Maçonaria Universal, com a participação de M: .R: .H:. Ernesto Diez Canseco   Past Grão-Mestre da Grande Loja do Peru; 2. Fundamentação para uma lei internacional maçônica; 3. Unificação da Instrução Simbólico; Organização Internacional Maçônica Ação; 4. Nacional e, com a participação de M:. R:. H:.Edmundo Haya de la Torre, Past Grão-Mestre da Grande Loja do Peru; 5. O trabalho da Maçonaria no pós-guerra; 6. Estado do CMI, foi aprovado por unanimidade; A Primeira Conferência elegeu como Presidente da CMI para M:. R:. H:. Edgardo Portaro Mazetti, Grão-Mestre da Grande Loja do Peru e como Secretário Executivo para R: .H:. Sergio González Parodi da Grande Loja do Chile. Nessa reunião, foram concedidos os fundamentos dos objetivos do CMI; O CMI é contribuir para o fortalecimento e consolidação do conteúdo Freemasonic Ideal Universalista, na sua Declaração de Princípios, através do intercâmbio de ideias e experiências entre os seus membros confederados, interpretação e coordenação dos seus conceitos, suas funções e seu exercício. Estes devem promover o seu desenvolvimento a nível continental, exaltando a honra, a virtude e da justiça através do estudo constante, o estímulo ao progresso científico e filosófico, o impulso para a harmonia, o respeito mútuo e da cooperação leal entre os seus membros; Os objetivos da CMI: Promover a união e colaboração mútua entre todas as Grandes Lojas Regulares confederados, promovendo prestígio global da Maçonaria; Coordenar a ação Grandes Lojas Maçônicas Confederate em torno de problemas comuns a eles, respeitando o princípio da soberania e não-intervenção nos assuntos internos cada; E o mais sincera colaboração entre os povos da América e ao redor do mundo; Estabelecer a base para a implementação e manutenção constante e sistematicamente o fortalecimento, consolidação e realização de educação e ensino maçônico que são os mais eficazes para cumprir a meta suprema do meio Freemasonic Ideal Universalista; Promover a criação de para-maçônico, organizações culturais e humanitárias, cujos fins e objetivos são consistentes com os da WCC; Promover a criação e manutenção do espírito e da consciência de solidariedade, fraternidade e participação entre os para-maçônico grupos de jovens, mulheres e outros que são de interesse para os objetivos da CMI, incitando-os a participar de todas as outras atividades tendem a promover o desenvolvimento socioeconômico de suas comunidades no processo de desenvolvimento.
Estando presente as autoridades maçônicas do Grande Oriente do Brasil: Marcos José da Silva Grão-Mestre-Geral do Grande Oriente do Brasil e ex-presidente da Confederação Maçônica Interamericana 2012-2015,  Jorge Colombo Grão-Mestre Estadual do Rio Grande do Sul, Anibal Martinez Secretário Geral de RI Adj. do Grande Oriente do Brasil, Egisto Rigoli Assessor do Grão-Mestre-Geral do Grande Oriente do Brasil, entre outras autoridades de 62 Potências.


segunda-feira, 4 de maio de 2015

Mistérios da maçonaria é tema de palestra gratuita na Anhanguera de Campo Limpo.

Mestre-maçom falará sobre a história e a mítica em torno da organização
 A história e os mistérios relacionados à Maçonaria serão os pontos centrais da palestra que o Centro Universitário Anhanguera de São Paulo – unidade Campo Limpo – promoverá no dia 8 de maio, a partir das 19h30. O assunto será apresentado pelo mestre-maçom Orlando Rosinhole Soares. O encontro é gratuito, mas solicita-se a doação de 1 Kg de alimento não perecível (todo material arrecadado será doado para o Lar da Criança Feliz, de Taboão da Serra).
O que é maçonaria?
A maçonaria é uma sociedade fraternal, que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião, ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família, possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição, aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante evolução de suas virtudes.
A Anhanguera já transformou a vida de mais de um milhão de alunos e, há mais de 20 anos, ajuda a mudar o futuro do nosso país. Alinhada à nova fase de desenvolvimento do Brasil, a Instituição oferece conveniência e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação, extensão e ensino técnico, contribuindo com o projeto de vida de crescimento e ascensão profissional dos alunos.
 A Anhanguera está presente em todos os estados brasileiros, com 70 campi e mais de 500 unidades de educação a distância. A instituição mantém mais de 1.100 projetos de responsabilidade social e, em 2013, realizou mais de 1,6 milhão de atendimentos gratuitos à comunidade com apoio de professores, alunos e voluntários.
Com um índice de 94% dos cursos com conceito positivos no Ministério da Educação (MEC), a Anhanguera conta com 337 cursos estrelados pelo Guia do Estudante (edição 2015). Também é a marca mais valiosa do setor de educação no país, segundo o ranking BrandZ Top 50, divulgado anualmente pela Millward Brown.
 Em 2014, passou a integrar o grupo Kroton, empresa brasileira com quase 50 anos de tradição que se tornou referência mundial no setor da educação pelo valor de mercado e pela quantidade de alunos. A Kroton é responsável por prover educação de qualidade a mais de um milhão de estudantes em 550 cidades por todo o Brasil. Inovadora e líder no desenvolvimento e aplicação de tecnologias educacionais, estimula a realização de projetos com impactos sociais, ambientais e econômicos, seja no âmbito corporativo ou educacional. O padrão de governança corporativa da companhia permite o desenvolvimento de processos que colaboram com a tomada de decisão ágil, dinâmica, responsável e sustentável.
Local:
O que é: palestra sobre a história da Maçonaria
 Quando: 08/05 – sexta-feira
 Horário: das 19h30 às 21h30
 Onde: Centro Universitário Anhanguera de São Paulo – unidade Campo Limpo
 Endereço: Estrada do Campo Limpo, 3.677 (ao lado do terminal de ônibus)
*para a entrada, solicita-se a doação de 1kg de alimento

segunda-feira, 27 de abril de 2015




A união usa de uma manobra chamada “pedalada” em que atrasa o repasse de tesouro para a Caixa Econômica Federal, usado para o pagamento de benefícios sociais. Assim, o governo consegue maquiar a saúde financeira do Estado. Na gestão de Dilma Rousseff chamou a atenção do Tribunal de Contas da União que entende como “empréstimo” feito pela Caixa – o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. As informações são da Folha de S. Paulo.
O Ministério Público Federal deve avaliar se houve crime nas manobras – e a oposição liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) já levantou a possibilidade de pedir impeachment de Dilma por causa dessas “pedaladas”. O governo defende, no entanto, que a prática é antiga.
A Folha apurou os números de governos anteriores e no atual. Se comparado com o maior encontrado no governo Dilma, de R$ 4,3 bilhões, percebe-se um aumento considerável.  No governo de Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010), os déficits foram os menores, sendo o maior de R$ 750 milhões.
No ano passado, o Banco Central iniciou a investigação das transações e determinou que fossem contabilizadas como dívida pública. O TCU pediu explicações de 17 autoridades sobre possível irregularidade, que pode levar à recomendação de contas do ano passado da presidente.
O governo nega que as operações sejam empréstimos, já que seriam contratos de serviço. A Caixa também afirmou que a prática não pode ser considerada desta maneira, já que em nenhum mês os valores ficaram negativos por mais de 30 dias – e que não houve impacto nas contas do banco.
O governo da presidente Dilma Rousseff pretende abrir o capital da Caixa Econômica Federal, operação que não deve ocorrer no curto prazo e que garantirá recursos aos cofres públicos pela redução da participação da União no banco.
"Vou (abrir o capital da Caixa), mas é um processo demorado", limitou-se a dizer Dilma a jornalistas nesta segunda-feira, após café da manhã no Palácio do Planalto, ao ser perguntado sobre notícia de que o governo planeja uma Oferta Pública Inicial,(Oferta pública inicial (usualmente referida como IPO, do inglês Initial Public Offering) é um tipo de oferta pública em que as ações de uma empresa são vendidas ao público em geral numa bolsa de valores pela primeira vez. É o processo pelo qual uma empresa se torna numa empresa de capital aberto.) (IPO, na sigla em inglês) de ações do banco.

Segundo publicado no jornal Folha de S. Paulo no domingo, o governo faria um IPO da Caixa daqui a cerca de 1,5 ano. Antes disso, segundo o diário, o banco federal teria que passar por um processo de saneamento.

Ainda de acordo com a Folha, o IPO garantiria recursos importantes para reforçar os cofres do Tesouro Nacional, num momento em que o governo tenta melhorar as contas públicas.

A Caixa é o principal concessor de empréstimos habitacionais e o terceiro maior banco do país em ativos totais. Em setembro, a Caixa tinha 1 trilhão de reais em ativos, segundo dados do Banco Central, atrás do também público Banco do Brasil, com 1,3 trilhão de reais, e do privado Itaú. Com 1,1 trilhão de reais.

É uma honra para mim ser maçom A Maçonaria é a entidade mais sublime que conheci Belém, São João Del Rei e Tiradentes


A frase: “É uma honra para mim ser maçom”, é de autoria do 16º presidente norte americano, Abraham Lincoln, que governou de 04 de março de 1861, até seu assassinato em 15 de abril de 1865. Um dos muitos motivos foi a promoção do direito de voto aos negros. A frase completa é:
“A mais sublime de todas as instituições é a Maçonaria, porque prega a luta pela fraternidade, que cultiva com devotamento; porque pratica a tolerância, porque deseja a humanidade integrada em uma só família, cujos seres estejam unidos pelo amor, dominados pelo desejo de contribuir para o bem do próximo. É uma honra para mim, ser maçom”.
A segunda frase: “A Maçonaria é a entidade mais sublime que conheci”, foi pronunciada pelo escritor e filósofo iluminista francês Voltaire, que viveu de 21 de novembro de 1694 a 30 de maio de 1778. Foi um defensor aberto da reforma social apesar das rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Polemista satírico, ele frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições francesas do seu tempo.
O texto integral da frase é: “A Maçonaria é a entidade mais sublime que conheci. É uma instituição fraternal, na qual se ingressa para dar e que procura meios para fazer o bem, exercitar a beneficência como um dos processos para conseguir-se a perfectibilidade objetiva.
O maçom, professor, jurista e escritor Getúlio Targino Lima, presidente da Academia Goiana de Letras é autor do livro “A Excelência da União Fraterna”, que deveria ser lido por aqueles que dão os primeiros passos e muito mais, por aqueles que já estão há longos anos na instituição e ainda não compreenderam de que a participatividade da maçonaria, começa no próprio maçom.
Muito atualizado perante as dificuldades que o país está passando, registra com sabedoria: “Não é preciso grande acuidade para vermos que, cada vez mais se afunda a nossa sociedade no mar de interesses, valendo qualquer preço o atingimento dos objetivos pessoais de cada um dos seus integrantes.
Nossos artigos publicados sempre aos sábados no caderno OpiniãoPública do Diário da Manhã, Goiás, espaço único na imprensa brasileira, disponível sem nenhuma censura, para a comunidade expressar seu posicionamento, seu pensamento e crítica, têm alcançado todas as unidades da Federação. Fiquei extremamente recompensado ao fazer a peregrinação entre os dias 19 e 22 de abril, quando vários maçons nos cumprimentaram pelos textos semanais. Passamos por cerimônias maçônicas, na condição de Grão-Mestre Geral em exercício, que assumi pela 16ª vez, por viagem internacional do Grão-Mestre Geral Marcos José da Silva, pelas cidades de Belém, no Pará, São João del Rei e Tiradentes, em Minas Gerais.
Em Belém o ponto alto foi a sessão magna de proclamação, instalação e posse no cargo de Grande Patriarca Regente do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita para o Brasil. 14 irmãos cruzaram o Atlântico, liderados pelo Grande Patriarca Português Luis Manuel Honrado Ramos e no templo da Loja “Lauro Sodré”, proporcionou aos 150 presentes, uma cerimônia extraordinariamente emocionante e perfeita na ritualística, quando assumiu o mais alto cargo no Brasil, da Maçonaria Filosófica Adonhiramita, o irmão Waldemar Coelho.
No mesmo dia o Tribunal Eleitoral do Grande Oriente do Brasil – Pará, presidido pelo juiz eleitoral Rivaldo Miranda, diplomou o novo Grão-Mestre Estadual, Moacir Terrin e o Grão-Mestre Estadual Adjunto José Tadeu Charone Bitar. Paralelamente foram assinados os Tratados de Aliança, Amizade e Reconhecimento, pelas Potências Filosóficas do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita para Portugal e Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita para o Brasil e o Supremo Conselho Filosófico do Rito Moderno do Brasil, presidido interinamente pelo Patriarca Regente Sérgio Ruas. Solenidades de grande repercussão na Maçonaria Brasileira e Portuguesa, inclusive contando com as presenças dos Grão-Mestres Estaduais do Maranhão, Ceará, Piauí, Minas Gerais e São Paulo.
Em deslocamento na noite de segunda para terça-feira, amanheci em Belo Horizonte e em companhia dos maçons, presidente da Assembleia Federal, Ademir Cândido (São Paulo), e deputados federais Múcio Bonifácio e Arquiariano Bites Leão (Goiás), Ricardo Carvalho e Adão Oliveira (Rio de Janeiro), e Roberto de Sousa (São Paulo), cumpri uma distância de 200 quilômetros chegando após, às cidades de São João del Rei e Tiradentes, onde conhecemos a Associação de Parentes e Amigos de Dependentes Químicos – Apadeq, um exemplo de trabalho realizado por maçons que tem a frente Tarcísio Nonato de Paula e Valmir Lombello. Conhecemos a construção já coberta da Loja “Umbral das Vertentes”, de Tiradentes, que tem como Venerável Mestre Gelson Inácio da Silva.
Em todos os lugres fui distinguido por uma calorosa acolhida, recebendo também os títulos de Membro Honorário do Excelso Conselho da Maçonaria para o Brasil e Patriarca Inspetor Geral de Honra, homenagem especial da Loja “Umbral das Vertentes”, da cidade Tiradentes, que completava 25 anos de fundação. No Centro Cultural Yris Alves, recebi o “Colar do Mérito Cívico Joaquim José da Silva Xavier, Alferes Tiradentes”, expedido pela Ordem dos Cavaleiros da Inconfidência Mineira, seguidora dos princípios tradicionais da Ordem dos Cavaleiros Hospitalares da Vila Rica, criada na antiga capital de Minas Gerais, pelo inconfidente Tomaz Antônio Gonzaga. Esta entidade é presidida pelo maçom Comendador Grão-Colar Celso Rafael de Oliveira.
Marcou-me profundamente, em especial, a homenagem com Laelso Rodrigues (Grão-Mestre Honorário do GOB), Ademir Cândido (Presidente da Assembleia Federal), Arnaldo Soter e Carlos Azevedo Marcassa (ex-Presidentes da Assembleia Federal), Deputado Federal Múcio Bonifácio, representando Fernando Tullio Colacioppo Sobrinho e os Coronéis Georges Feres Canaã (Exército), Carlos José Bratiliere (PM) e Jesus Milagres (PM).
Conclui a caminhada maçônica fazendo uma reflexão no túmulo de Tancredo Neves, no Cemitério da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de São João del Rei, quando senti, irmãos, cunhadas, sobrinhos e amigos de todos os sábados, que a mesma “derrama” pela qual Tiradentes foi enforcado está novamente acontecendo, e se Tancredo Neves tivesse assumido o seu mandato, que a história está revelando a pressão dos médicos de Brasília, não permitindo no momento correto a sua transferência para São Paulo, o nosso país certamente estaria em melhores condições.
Esta é a Maçonaria que prego, pratico, Maçonaria participativa. É uma para mim ser maçom.

(Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil)

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Grande Oriente de Santa Catarina comemorou 65 anos de fundação


Grande Oriente de Santa Catarina promove solenidade,no dia 18 de abril no Golden Executive Hotel, em São José, comemorativa dos 65 anos de fundação, com entrega de comendas a maçons e personalidades que se destacaram em Santa Catarina.
O programa da cerimônia prevê entrega de prêmios aos vencedores do concurso literário de “O Prumo”, entre de de comandas da Ordem do Mérito Maçônico e palestra do Presidente da Confederação de Grandes Lojas dos Estados Unidos Mexicanos, Raúl Arturo Gomes Mariscal.
Com participação ativa em diversos movimentos da história do Brasil e do estado, a instituição foi fundada no dia 12 de abril de 1950 e nos últimos anos têm ampliado sua presença em diversas campanhas, como a de combate à corrupção e em projetos sociais.
– O GOSC possui uma história de união e respeito – afirma o Grão-Mestre João Paulo Sventnickas, que tem como Grão-Mestre adjunto Sergio Martinho Nerbass.
Uma das três Potências Maçônicas, o Grande Oriente de Santa Catarina tem como objetivos o progresso e o desenvolvimento da Maçonaria, a busca da verdade, a prática da união, da fraternidade e da tolerância, bem como o aperfeiçoamento moral e intelectual da humanidade.
A direção do GOSC emitiu nota sobre a data: “Os jornalistas Moacir Pereira, de Florianópolis e Karina Manarin, de Criciúma, recebem neste sábado, em solenidade da Maçonaria em Florianópolis, a Medalha da Grã Cruz. Será no evento em comemoração aos 65 anos do Grande Oriente de Santa Catarina, uma das três potências da Maçonaria. A medalha é destinada a Maçons graduados e não Maçons que prestaram serviços relevantes à sociedade, pela postura que adotam e os temas que abordam. A jornalista Karina Manarin é a primeira mulher a receber a Medalha, em 65 anos de história do Grande Oriente em Santa Catarina, quebrando paradigma sobre a importância da presença feminina na instituição.
Origens
O GOSC surgiu como Potência no dia 12 de abril de 1950, já que antes desta dada os trabalhos dos Maçons catarinenses eram normalizados por uma Delegacia do Grande Oriente do Brasil. “Uma Era ainda da caneta a tinta, da máquina de escrever”, lembra o ex-Grão-Mestre José Carlos Pacheco, que ocupou o cargo máximo da instituição de 1990 a 1996.
O ex-Grão-Mestre Miguel Christakis, o mais antigo ex-dirigente do GOSC em vida, ocupou o cargo por dois períodos, de 1969 a 1975 e de 1978 a 1981. Ele participou da “cisão” da Maçonaria brasileira em 1973, que decretou o surgimento de uma terceira Potência independente (Comab), a qual o GOSC passou a integrar. “Quando nós estávamos fazendo uma eleição para o Grande Oriente do Brasil, tínhamos uma corrente de oposição à direção nacional. As próprias autoridades nacionais estavam preocupadas com a conduta da Maçonaria, que não estava participando ativamente do desenvolvimento, do crescimento e do progresso da Nação”, observa Miguel Christakis. “Já nesta época – ressalta Christakis – a sociedade exigia uma participação efetiva da Maçonaria e de outros segmentos sociais que estavam surgindo”. O ex-Grão-Mestre Francisco Vady Nozar Mello (1987-1990) relata: “Nós saímos das discussões interna corporis e doutrinárias e passamos a discutir assuntos político-sociais brasileiros”.
Vem desta época o crescimento da participação da Maçonaria em ações sociais, entre elas o auxilio humanitário as vítimas de enchentes em Santa Catarina, a fundação de escolas e apoio a obras sociais, com destaque para a criação da Fundação Hermon – “o braço social das três Potências da Maçonaria Catarinense”, conforme define o ex-Grão-Mestre por três oportunidades Edelson Naschenweng (1993, 1996-1998 e 1999-2002).
Embora esteja organizada em três Potências autônomas e independentes, a Maçonaria Catarinense convive em união, compartilhando diversas campanhas e eventos públicos. “O GOSC sempre entendeu que a Maçonaria é una”, salienta Miguel Christakis. “A união da Maçonaria Catarinense é necessária”, acrescenta o ex-Grão-Mestre Alaor Francisco Tissot (2011-2014). Para o ex-Grão-Mestre Rubens Ricardo Franz (2008-2011) “temos que estar juntos, porque uma das maiores forças da Maçonaria internacional hoje é o Brasil”.
Na ótica do ex-Grão-Mestre Getúlio Corrêa (2005-2008), “Maçonaria não é só estudo de simbolismo. Maçonaria é permanentemente um braço político”. A participação da Maçonaria Catarinense na campanha de combate à corrupção se tornou pública com a adesão de cerca de 4.000 membros da instituição na marcha organizada no dia 15 de março de 2015 na capital. “Não pensei que iria chegar ao ponto que está hoje este problema da corrupção no país. A campanha contra a corrupção é uma de nossas grandes lutas”, explica Alaor Tissot.
“A grande bandeira da Maçonaria é a educação. Um dos grandes paradigmas a ser quebrado no século XXI – é uma pena dizer isso – é quebrar os grilhões da ignorância do povo brasileiro”, defende Ruber Ricardo Franz.
ho”, finaliza o atual Grão-Mestre João Paulo Sventnickas.”