quarta-feira, 6 de março de 2013

A Maçonaria é discreta ou secreta?


A Maçonaria é uma associação de homens livres, de bons costumes, onde seus membros se dedicam ao aperfeiçoamento moral e social através de estudos filosóficos.

Muitos ainda acreditam que a maçonaria é uma sociedade secreta, mas na verdade trata-se de uma sociedade discreta. Não existe nenhum segredo misterioso que não pode ser revelado de jeito nenhum.

Séculos atrás, a Maçonaria era praticada sob o mais rigoroso sigilo, pois era perseguida pelos poderosos, por homens que escravizavam homens que ousavam defender a liberdade de consciência.

As guerras religiosas estavam no auge e defendia-se a idéia de “quem não é por mim, é contra mim”. Ser maçom, pregar e praticar a tolerância para com quem tinha ideias diferentes ou professava uma diferente fé, era perigoso.

Assim, esconder a condição de ser maçom era uma regra essencial para a segurança de todos, além de ser também um elemento essencial do laço de fraternidade que unia os maçons, pois tornava possível pensar de modo diferente, ou professar uma religião diferente ou até pertencer ao exército inimigo. Sim, ainda que porventura inimigos, ambos eram essencialmente e sobretudo Irmãos. Ambos podiam compartilhar o mesmo espaço, debater respeitosamente as suas ideias e se confraternizar pacificamente. Por fim, descobriam que não eram tão diferentes em seus propósitos ou em seus anseios. Todos buscavam uma sociedade mais justa.

Atualmente, a maçonaria pode ser praticada livremente em quase todas as regiões, dedicando-se o maçom à evolução intelectual e à assistência filantrópica. Por promover o acatamento às leis, aos governos legalmente constituídos, nada tem a ocultar, mas conserva sua natureza discreta, com sinais, toques e palavras, como meio de reconhecimento recíproco de seus membros, internacionalmente. Portanto, nada tem a Maçonaria de sociedade secreta.

Em muitos países identificar-se como maçom é considerado um ato desejável.
Na Inglaterra é uma honra ser identificado como maçom. Nos Estados Unidos, é uma forma natural de integração na sociedade local e, para muitos, uma preservação da tradição familiar. No Brasil, apesar de algumas desconfianças, ser maçom é natural e um motivo de orgulho.

Em umas poucas regiões do globo, é perigoso ser maçom. Nestas, é sábio manter total discrição. Ainda outras regiões, como em Portugal, ser maçom não é propriamente perigoso, mas poderá trazer alguns prejuízos profissionais e sociais, devido ao preconceito ainda existente. Mas muitos, e cada vez mais, maçons regulares não só se identificam publicamente como tal, como o fazem com orgulho. Outros optam por manter a discrição. Cabe a cada um a decisão de se assumir publicamente.

Certamente, no dia em que deixar de existir tal preconceito, todos os maçons, de todos os cantos da terra, com alegria, poderão declarar pública e orgulhosamente a sua condição!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Um pouco de história maçônica


1º Parte

Em 02 de setembro de 1666 um incêndio em Londres, com apenas 80% das
a cidade e as leis emitidas para reconstrução especificado
que a construção nova deve ser de tijolo e pedra,
esta concentrada uma grande quantidade de maçons do continente,
curiosamente aparece naquele momento em nome da Escócia
maçom que a partir do ano 614 o Papa Bonifácio IV, teve
monopólios reconheceu que "libertou-os de todos os estatutos
locais éditos reais, ou qualquer outra obrigação
imposta aos habitantes dos países que estavam a viver "este
Condição de maçon os distinguia as associações de pedreiros
controlado pelo clero. Em 1708 foi concluída a reconstrução da
Catedral de São Paulo e com ele a reconstrução da cidade de
Londres tornou-se obras escassos.

Os Independentes Lodges Artesanato
nascimento e desenvolvimento
Grande Loja Simbólica e da Independente
Sudeste mexicano

Fundo

Tal é o poder de como contar uma história, que pode
deturpar a realidade que está à vista, apenas mudando o
acentos ou vírgulas. Se alguém lê as histórias com a intenção maçônica
eles foram escritos, acreditar na mentira de sempre: que o Inglês
foram os inventores da Maçonaria, as pessoas apenas na história a
Apesar das referências em outros países com maior
Tradição maçônica, como a Itália.

Nenhum historiador menciona ou não mencionar que em 1523
Paris foi uma reunião de maçons, discípulos
Leonardo da Vinci, Américo Vespúcio e Paulo Toscanelli, herdeiros
os ensinamentos das academias italianas, que colocaram a
Princípios básicos da organização que a partir dessa data
Mais tarde, os clusters iria governar, mas se a história cheia
misticismo, brega e dogmatismo, dando-lhe um caráter brando para
que na verdade não é a instituição.

Em outras palavras, eles mencionam que os seus objectivos são o
contemplação, a interpretação do símbolo e adoração a Deus,
Mas a realidade tem sido diferente. Uma instituição que foi promovido e
Revoluções na frente de Inglês, Francês e todos ou quase todos
os EUA, o principal promotor do movimento
progressiva na Europa e na América não pode ter comandos como:
"... Nunca será um estúpido Ateu, nem libertino irreligioso", e não um
juramento como: "Eu juro que eu vou ser sempre um bom tema do Rei e da
Constituição estabeleceu no meu país. "

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Historia da Maçonaria e a Independencia do Brasil


Raramente, estudamos ou conversamos sobre as lutas por nossa independência. Parece que tudo ocorreu de forma pacífica, e o pior, sem a participação da Maçonaria e do povo.
Na conduzir nossa independência, sem a participação das lojas Maçônicas do Partido Brasileiro, foram os grandes articuladores das  principais decisões. É verdade que, mesmo ficando independente de Portugal, nosso governante seria o filho do rei dessa mesma nação. E é verdade também que, as lutas por nossa independência não foram tão violentas e longas como aconteceram com os nossos vizinhos latino-americanos, mas não podemos deixar de lado, a participação da  Maçonaria e da população brasileira, mesmo que, essa independência não tenha significado liberdade e igualdade sociais para a maioria do povo brasileiro.
Segue um dos fatos:
1822 -  Finalmente, após este frenético trabalho da Maçonaria, no dia 19 de janeiro de 1822, grande comitiva de maçons saia das dependências do Senado, que se reunia no Consistório da Igreja do Rosário, sob a presidência do maçom José Clemente Pereira, com destino ao Paço da Cidade, local que o Príncipe Real tinha determinado para receber aquela importante representação. Depois de árduo trabalho de convencimento, pode-se finalmente ouvir: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico”.
 
Estava vencida a primeira e decisiva batalha. A INDEPENDÊNCIA era irreversível na consciência de todos.



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Eleições no GOB




Por motivo pessoais e de saúde nosso Ir.’.  Arnaldo Soter Braga Cardoso & Carlos Azevedo Marcassa, desistiram de eleição do Grão Mestrado Geral do GOB em 2013.
Meus Caros IIr.’. antes de escolher o seu candidato reflita:
Maçonaria, forma reduzida e usual de franco-maçonaria, é uma sociedade discreta e por discreta, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam. De carácter universal, cujos membros cultivam os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica;
Existem, no mundo, aproximadamente 6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 (58%) nos Estados Unidos, 1,2 -(22%) - no Reino Unido e 1,0 (20%) no resto do mundo. No Brasil são aproximadamente 150 mil maçons regulares (2,7 %) sendo 79 mil maçons do GOB e 4 700 Lojas.
Continuam na disputa:-
Chapa 1 – GOB com VOCÊ:- Marcos José da Silva & Eurípides Barbosa Nunes;
Chapa 2 - Movimento Pró GOB 21:- Francisco Mozarildo de Melo Cavalcanti & Sergio Luiz Pereira Soares;
Chapa 3 - Somos GOB 2013:- Benedito Marques Ballouk Filho & William Dálbio Almeida de Carvalho;

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Fraternidade


Por que esquecemos o nosso Ir.’. Hospitaleiro.
Em uma de nossas Lojas aconteceu um fato corriqueiro: um dos Irmãos faltou à sessão. Passou-se o primeiro dia, o segundo e vários outros sem que nenhum irmão houvesse feito uma ligação para saber o que acontecera. Todos estavam absorvidos por suas atividades no mundo não-maçônico e a irmandade esvaiu-se pelo ralo, afinal de contas irmão só é irmão no dia da reunião.
Maçonaria é para voluntários, se ele não veio é porque não quis ou porque estava envolvido em sua atividade profana, diziam uns. Na próxima semana ele virá, diziam os mais otimistas.  Outros, sequer perceberam a falta do “IRMÃO”. O fato é que o Obreiro havia sido submetido a uma cirurgia. Sua família não sabia que tinha que avisar à Loja e as pessoas que o cercavam não sabiam que ele era maçom (para alguns, isso ainda é um segredo a ser guardado a sete chaves). 
Somente sua ausência avisaria que ele não poderia comparecer à sessão, acreditou o moribundo. A ausência cumpriu seu dever. Falou, gritou, berrou, contudo não conseguiu alcançar o duro coração dos irmãos. Ninguém lhe ouviu. Então, reinou silêncio nas colunas e no oriente.
A cirurgia do obreiro não foi um sucesso e ele permaneceu internado no hospital por dias. Recebeu visitas de todos, menos dos “irmãos”. Não sucumbindo à enfermidade partiu para o Oriente eterno. No enterro, todos, menos os “irmãos”. Na missa de sétimo dia, todos, menos os “irmãos”. Dizem que, às vésperas da morte, sussurrou: IRMÃOS, PORQUE ME ABANDONASTES? 
Decerto, se ele fosse obreiro de uma Loja em que todos não apenas se tratassem, mas fossem realmente irmãos, no dia de sua ausência ou no dia seguinte, todos saberiam o motivo de sua falta e o apoiariam. Quem sabe ele estaria vivo. Tratamo-nos por “irmãos” e várias pranchas já foram escritas justificando o termo, contudo, o que sai da boca não entra no coração. Somos experts nos rituais, na legislação e no conhecimento maçônico. Falta-nos, porém, emoção, sensibilidade, solidariedade e fraternidade para com o próximo. Há grande diferença entre tratar “por” irmão e tratar “como” irmão. É mais que semântica.
Precisamos amar mais, viver mais e agir mais para que, num futuro não muito distante, não venhamos a ser  os próximos a dizer: IRMÃOS, PORQUE ME ABANDONASTES?

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O RITO YORK NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA DO NORTE



 * Irmão (Brother)  S. Brent Moris 33° G.C.




Muito se fala sobre a influência da Maçonaria na fundação e na história dos Estados Unidos. Questionam-se quantos maçons assinaram a Declaração da Independência e a Constituição, quantos foram Presidentes, se o Grande Selo e a nota de um dólar contêm elementos maçônicos e se a cidade de Washington foi projetada segundo estes símbolos. Estes fatos entre outros são muito questionados,vamos nos ater aos fatos comprovados.
Sendo a Maçonaria nos Estados Unidos uma das entidades, hoje mais forte de mos que compreender a sua história fora do comum. Importada da Europa – Inglaterra, Escócia, Irlanda, França e Alemanha – tornou-se rapidamente uma das mais importantes organizações coloniais. “Na geração da revolução a capacidade da Maçonaria de encarnar as diferentes demandas culturais do período deu-lhe um enorme poder.” Ela tornou-se uma organização exclusiva durante a revolução e, em seguida começou a expandir sua base de filiação entre a classe média. É irônico que a Maçonaria Simbólica fosse atacada por sua perceptível influência de elite à medida que começou a aumentar os seus quadros.


Entre 1826, e 1830, a Maçonaria estava adormecida na maior parte dos Estados Unidos. Como Pompéia após o Vesúvio, quase tudo relacionado com Maçonaria foi destruído pela erupção da antimaçonaria. Só votando em 1840.
Assim, podemos perfeitamente enquadrar a época inicial da Maçonaria norte-americana entre dois eventos: a abertura da primeira loja, cerca de 1730 e a quase destruição da Maçonaria cerca de 1830. A Maçonaria cresceu e se desenvolveu nos Estados Unidos durante este período, principalmente através da importação de ritos e graus. As inovações que ocorreram foram refinamentos, não fabricação de graus no atacado. Os maçons americanos pareciam bem conscientes de que sua fraternidade era uma criação europeia e olhavam para aquele continente como a fonte e a origem de tudo o que era “regular” em Maçonaria. Há pouca evidência de criatividade ritual americana naquela época.
1730 - OS PRIMÓRDIOS DA MAÇONARIA AMERICANA
Como tantos eventos maçônicos, a primeira aparição da Maçonaria não é precisamente conhecida. Jonathan Belcher (1681-1757), um nativo de Cambridge, Massachusetts e mais tarde Governador das Colônias de Massachusetts e New Hampshire de 1730-41 e da Colônia de Nova Jersey de 1747-57, foi iniciado maçom em Londres por volta de 1704.



 
 JONATHAN BELCHER
Ele é um dos poucos maçons conhecidos que entraram para a Maçonaria antes de 1717.  É possível que ele tenha abrigado Lojas particulares em sua residência antes de tempos imemoriais ou que as lojas estatutárias de tivessem aparecido. Em 05 de junho de 1730, a primeira Grande Loja nomeou Daniel Coxe (1673-1739) Grão-Mestre Provincial para New York, Nova Jersey e Pensilvânia, dando o primeiro reconhecimento oficial maçônico das colônias Inglesas. O Irmão Coxe não parece ter exercido a sua autoridade, embora tenha morado em New Jersey de 1731 a 1739.





 DANIEL COXE
A Grande Loja da Pensilvânia possui um livro marcado “Liber B”, que contém os registros das primeiras lojas americanas conhecidas da Pensilvânia. O primeiro registro é de 24 de junho de 1731, e naquele mês Benjamin Franklin (1705-1790) é lançado como pagando quotizações com atraso de cinco meses. O lançamento de Franklin implica em atividade da Loja a partir de, pelo menos, Dezembro de 1730 ou Janeiro de 1731.









BENJAMIM FRANKLIN

Não há registros de Loja anteriores nos Estados Unidos, embora existam comentários sugestivos em jornais. Assim, estamos seguros ao definir 1730 como a data para o início da Maçonaria norte-americana. Qualquer reunião maçônica que possa ter sido realizada antes de 1730 não foi registrada, e a atividade depois de 1730 aumentou rapidamente e está documentada.
À medida que avançamos a partir de 1730, vemos um aumento da presença maçônica nas colônias inglesas. A primeira loja de Boston foi constituída em 30 de julho de 1733, na casa de Edward Lutwych, uma pousada chamada Bunch of Grapes em King Street. Em 1736, a Loja Solomon n º 1 de Charleston, Carolina do Sul, realizou sua primeira reunião. Até 1738, há indícios de Maçonaria em Savannah, Georgia e New York City, e em 1739 ocorreu uma reunião de loja em Portsmouth, New Hampshire. Grão-Mestres Provinciais adicionais foram nomeados depois de Daniel Coxe, de 1733 até 1787: vinte e dois pelos modernos, seis pelos antigos, e quatro pela Escócia.
A maioria das lojas americanas se originou de uma das Grandes Lojas britânicas – Inglaterra, Escócia e Irlanda, embora outras Grandes Lojas da Alemanha, França e outras também tenham emitido cartas constitutivas. Lojas militares britânicas itinerantes espalharam a Maçonaria por boa parte da América do Norte, à medida que iniciavam civis nas cidades onde estavam estacionados. Também foi importada da Inglaterra a rivalidade entre as Grandes Lojas Antiga e Moderna. Muitos estados tinham Grandes Lojas concorrentes, que com o tempo se fundiram depois da União de 1813 em Londres, apesar de a South Carolina ter visto a unidade maçônica somente em 1817. Maçons Modernos tendiam a serem conservadores na promoção da fraternidade, eram prósperos e legalistas, enquanto que os maçons Antigos eram agressivos na expansão de lojas, eram da classe trabalhadora e revolucionária. Após a Revolução Americana, a Maçonaria dos Estados Unidos era fortemente Antiga em sua organização e prática.

Texto Original: Brother Brent Morris - 33º G.C.F&S

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

PERGUNTA NO AR / REFLEXÃO





MEUS IRMAÕS, não me levem a mal o meu propósito. Entendam como um ponto de reflexão, já que quando chegamos ao Grau dizem “Que somos Maçons completos temos nossa plenitude Maçônica”
O Mestre Maçom lê, estuda ou pesquisa?
Leve este questionário para uma sessão de sua Loja e peça que os irmãos Mestres respondam sem a necessidade de se identificar.
1)   Depois que você se tornou um Mestre Maçom, já apresentou algum trabalho em Loja?
2)   Você lembra qual e quando foi o último trabalho que apresentou em Loja?
3)   Quantos livros você já comprou e leu este ano?
4)   Quantos livros você comprou nos últimos dois anos?
5)   Você lembra qual e quando foi o último livro que comprou?
6)   Você ajuda o 1º vigilante e ou 2º Vigilante nas instruções aos Aprendizes e companheiros?
7)   Você cobra mais empenho e dedicação dos Aprendizes e Companheiros?
8)   Você faz parte ou já fez parte de algum grupo de estudos maçônico?

Você imagina qual será o resultado?