segunda-feira, 27 de abril de 2015




A união usa de uma manobra chamada “pedalada” em que atrasa o repasse de tesouro para a Caixa Econômica Federal, usado para o pagamento de benefícios sociais. Assim, o governo consegue maquiar a saúde financeira do Estado. Na gestão de Dilma Rousseff chamou a atenção do Tribunal de Contas da União que entende como “empréstimo” feito pela Caixa – o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. As informações são da Folha de S. Paulo.
O Ministério Público Federal deve avaliar se houve crime nas manobras – e a oposição liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) já levantou a possibilidade de pedir impeachment de Dilma por causa dessas “pedaladas”. O governo defende, no entanto, que a prática é antiga.
A Folha apurou os números de governos anteriores e no atual. Se comparado com o maior encontrado no governo Dilma, de R$ 4,3 bilhões, percebe-se um aumento considerável.  No governo de Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010), os déficits foram os menores, sendo o maior de R$ 750 milhões.
No ano passado, o Banco Central iniciou a investigação das transações e determinou que fossem contabilizadas como dívida pública. O TCU pediu explicações de 17 autoridades sobre possível irregularidade, que pode levar à recomendação de contas do ano passado da presidente.
O governo nega que as operações sejam empréstimos, já que seriam contratos de serviço. A Caixa também afirmou que a prática não pode ser considerada desta maneira, já que em nenhum mês os valores ficaram negativos por mais de 30 dias – e que não houve impacto nas contas do banco.
O governo da presidente Dilma Rousseff pretende abrir o capital da Caixa Econômica Federal, operação que não deve ocorrer no curto prazo e que garantirá recursos aos cofres públicos pela redução da participação da União no banco.
"Vou (abrir o capital da Caixa), mas é um processo demorado", limitou-se a dizer Dilma a jornalistas nesta segunda-feira, após café da manhã no Palácio do Planalto, ao ser perguntado sobre notícia de que o governo planeja uma Oferta Pública Inicial,(Oferta pública inicial (usualmente referida como IPO, do inglês Initial Public Offering) é um tipo de oferta pública em que as ações de uma empresa são vendidas ao público em geral numa bolsa de valores pela primeira vez. É o processo pelo qual uma empresa se torna numa empresa de capital aberto.) (IPO, na sigla em inglês) de ações do banco.

Segundo publicado no jornal Folha de S. Paulo no domingo, o governo faria um IPO da Caixa daqui a cerca de 1,5 ano. Antes disso, segundo o diário, o banco federal teria que passar por um processo de saneamento.

Ainda de acordo com a Folha, o IPO garantiria recursos importantes para reforçar os cofres do Tesouro Nacional, num momento em que o governo tenta melhorar as contas públicas.

A Caixa é o principal concessor de empréstimos habitacionais e o terceiro maior banco do país em ativos totais. Em setembro, a Caixa tinha 1 trilhão de reais em ativos, segundo dados do Banco Central, atrás do também público Banco do Brasil, com 1,3 trilhão de reais, e do privado Itaú. Com 1,1 trilhão de reais.

É uma honra para mim ser maçom A Maçonaria é a entidade mais sublime que conheci Belém, São João Del Rei e Tiradentes


A frase: “É uma honra para mim ser maçom”, é de autoria do 16º presidente norte americano, Abraham Lincoln, que governou de 04 de março de 1861, até seu assassinato em 15 de abril de 1865. Um dos muitos motivos foi a promoção do direito de voto aos negros. A frase completa é:
“A mais sublime de todas as instituições é a Maçonaria, porque prega a luta pela fraternidade, que cultiva com devotamento; porque pratica a tolerância, porque deseja a humanidade integrada em uma só família, cujos seres estejam unidos pelo amor, dominados pelo desejo de contribuir para o bem do próximo. É uma honra para mim, ser maçom”.
A segunda frase: “A Maçonaria é a entidade mais sublime que conheci”, foi pronunciada pelo escritor e filósofo iluminista francês Voltaire, que viveu de 21 de novembro de 1694 a 30 de maio de 1778. Foi um defensor aberto da reforma social apesar das rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Polemista satírico, ele frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições francesas do seu tempo.
O texto integral da frase é: “A Maçonaria é a entidade mais sublime que conheci. É uma instituição fraternal, na qual se ingressa para dar e que procura meios para fazer o bem, exercitar a beneficência como um dos processos para conseguir-se a perfectibilidade objetiva.
O maçom, professor, jurista e escritor Getúlio Targino Lima, presidente da Academia Goiana de Letras é autor do livro “A Excelência da União Fraterna”, que deveria ser lido por aqueles que dão os primeiros passos e muito mais, por aqueles que já estão há longos anos na instituição e ainda não compreenderam de que a participatividade da maçonaria, começa no próprio maçom.
Muito atualizado perante as dificuldades que o país está passando, registra com sabedoria: “Não é preciso grande acuidade para vermos que, cada vez mais se afunda a nossa sociedade no mar de interesses, valendo qualquer preço o atingimento dos objetivos pessoais de cada um dos seus integrantes.
Nossos artigos publicados sempre aos sábados no caderno OpiniãoPública do Diário da Manhã, Goiás, espaço único na imprensa brasileira, disponível sem nenhuma censura, para a comunidade expressar seu posicionamento, seu pensamento e crítica, têm alcançado todas as unidades da Federação. Fiquei extremamente recompensado ao fazer a peregrinação entre os dias 19 e 22 de abril, quando vários maçons nos cumprimentaram pelos textos semanais. Passamos por cerimônias maçônicas, na condição de Grão-Mestre Geral em exercício, que assumi pela 16ª vez, por viagem internacional do Grão-Mestre Geral Marcos José da Silva, pelas cidades de Belém, no Pará, São João del Rei e Tiradentes, em Minas Gerais.
Em Belém o ponto alto foi a sessão magna de proclamação, instalação e posse no cargo de Grande Patriarca Regente do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita para o Brasil. 14 irmãos cruzaram o Atlântico, liderados pelo Grande Patriarca Português Luis Manuel Honrado Ramos e no templo da Loja “Lauro Sodré”, proporcionou aos 150 presentes, uma cerimônia extraordinariamente emocionante e perfeita na ritualística, quando assumiu o mais alto cargo no Brasil, da Maçonaria Filosófica Adonhiramita, o irmão Waldemar Coelho.
No mesmo dia o Tribunal Eleitoral do Grande Oriente do Brasil – Pará, presidido pelo juiz eleitoral Rivaldo Miranda, diplomou o novo Grão-Mestre Estadual, Moacir Terrin e o Grão-Mestre Estadual Adjunto José Tadeu Charone Bitar. Paralelamente foram assinados os Tratados de Aliança, Amizade e Reconhecimento, pelas Potências Filosóficas do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita para Portugal e Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita para o Brasil e o Supremo Conselho Filosófico do Rito Moderno do Brasil, presidido interinamente pelo Patriarca Regente Sérgio Ruas. Solenidades de grande repercussão na Maçonaria Brasileira e Portuguesa, inclusive contando com as presenças dos Grão-Mestres Estaduais do Maranhão, Ceará, Piauí, Minas Gerais e São Paulo.
Em deslocamento na noite de segunda para terça-feira, amanheci em Belo Horizonte e em companhia dos maçons, presidente da Assembleia Federal, Ademir Cândido (São Paulo), e deputados federais Múcio Bonifácio e Arquiariano Bites Leão (Goiás), Ricardo Carvalho e Adão Oliveira (Rio de Janeiro), e Roberto de Sousa (São Paulo), cumpri uma distância de 200 quilômetros chegando após, às cidades de São João del Rei e Tiradentes, onde conhecemos a Associação de Parentes e Amigos de Dependentes Químicos – Apadeq, um exemplo de trabalho realizado por maçons que tem a frente Tarcísio Nonato de Paula e Valmir Lombello. Conhecemos a construção já coberta da Loja “Umbral das Vertentes”, de Tiradentes, que tem como Venerável Mestre Gelson Inácio da Silva.
Em todos os lugres fui distinguido por uma calorosa acolhida, recebendo também os títulos de Membro Honorário do Excelso Conselho da Maçonaria para o Brasil e Patriarca Inspetor Geral de Honra, homenagem especial da Loja “Umbral das Vertentes”, da cidade Tiradentes, que completava 25 anos de fundação. No Centro Cultural Yris Alves, recebi o “Colar do Mérito Cívico Joaquim José da Silva Xavier, Alferes Tiradentes”, expedido pela Ordem dos Cavaleiros da Inconfidência Mineira, seguidora dos princípios tradicionais da Ordem dos Cavaleiros Hospitalares da Vila Rica, criada na antiga capital de Minas Gerais, pelo inconfidente Tomaz Antônio Gonzaga. Esta entidade é presidida pelo maçom Comendador Grão-Colar Celso Rafael de Oliveira.
Marcou-me profundamente, em especial, a homenagem com Laelso Rodrigues (Grão-Mestre Honorário do GOB), Ademir Cândido (Presidente da Assembleia Federal), Arnaldo Soter e Carlos Azevedo Marcassa (ex-Presidentes da Assembleia Federal), Deputado Federal Múcio Bonifácio, representando Fernando Tullio Colacioppo Sobrinho e os Coronéis Georges Feres Canaã (Exército), Carlos José Bratiliere (PM) e Jesus Milagres (PM).
Conclui a caminhada maçônica fazendo uma reflexão no túmulo de Tancredo Neves, no Cemitério da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de São João del Rei, quando senti, irmãos, cunhadas, sobrinhos e amigos de todos os sábados, que a mesma “derrama” pela qual Tiradentes foi enforcado está novamente acontecendo, e se Tancredo Neves tivesse assumido o seu mandato, que a história está revelando a pressão dos médicos de Brasília, não permitindo no momento correto a sua transferência para São Paulo, o nosso país certamente estaria em melhores condições.
Esta é a Maçonaria que prego, pratico, Maçonaria participativa. É uma para mim ser maçom.

(Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil)

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Grande Oriente de Santa Catarina comemorou 65 anos de fundação


Grande Oriente de Santa Catarina promove solenidade,no dia 18 de abril no Golden Executive Hotel, em São José, comemorativa dos 65 anos de fundação, com entrega de comendas a maçons e personalidades que se destacaram em Santa Catarina.
O programa da cerimônia prevê entrega de prêmios aos vencedores do concurso literário de “O Prumo”, entre de de comandas da Ordem do Mérito Maçônico e palestra do Presidente da Confederação de Grandes Lojas dos Estados Unidos Mexicanos, Raúl Arturo Gomes Mariscal.
Com participação ativa em diversos movimentos da história do Brasil e do estado, a instituição foi fundada no dia 12 de abril de 1950 e nos últimos anos têm ampliado sua presença em diversas campanhas, como a de combate à corrupção e em projetos sociais.
– O GOSC possui uma história de união e respeito – afirma o Grão-Mestre João Paulo Sventnickas, que tem como Grão-Mestre adjunto Sergio Martinho Nerbass.
Uma das três Potências Maçônicas, o Grande Oriente de Santa Catarina tem como objetivos o progresso e o desenvolvimento da Maçonaria, a busca da verdade, a prática da união, da fraternidade e da tolerância, bem como o aperfeiçoamento moral e intelectual da humanidade.
A direção do GOSC emitiu nota sobre a data: “Os jornalistas Moacir Pereira, de Florianópolis e Karina Manarin, de Criciúma, recebem neste sábado, em solenidade da Maçonaria em Florianópolis, a Medalha da Grã Cruz. Será no evento em comemoração aos 65 anos do Grande Oriente de Santa Catarina, uma das três potências da Maçonaria. A medalha é destinada a Maçons graduados e não Maçons que prestaram serviços relevantes à sociedade, pela postura que adotam e os temas que abordam. A jornalista Karina Manarin é a primeira mulher a receber a Medalha, em 65 anos de história do Grande Oriente em Santa Catarina, quebrando paradigma sobre a importância da presença feminina na instituição.
Origens
O GOSC surgiu como Potência no dia 12 de abril de 1950, já que antes desta dada os trabalhos dos Maçons catarinenses eram normalizados por uma Delegacia do Grande Oriente do Brasil. “Uma Era ainda da caneta a tinta, da máquina de escrever”, lembra o ex-Grão-Mestre José Carlos Pacheco, que ocupou o cargo máximo da instituição de 1990 a 1996.
O ex-Grão-Mestre Miguel Christakis, o mais antigo ex-dirigente do GOSC em vida, ocupou o cargo por dois períodos, de 1969 a 1975 e de 1978 a 1981. Ele participou da “cisão” da Maçonaria brasileira em 1973, que decretou o surgimento de uma terceira Potência independente (Comab), a qual o GOSC passou a integrar. “Quando nós estávamos fazendo uma eleição para o Grande Oriente do Brasil, tínhamos uma corrente de oposição à direção nacional. As próprias autoridades nacionais estavam preocupadas com a conduta da Maçonaria, que não estava participando ativamente do desenvolvimento, do crescimento e do progresso da Nação”, observa Miguel Christakis. “Já nesta época – ressalta Christakis – a sociedade exigia uma participação efetiva da Maçonaria e de outros segmentos sociais que estavam surgindo”. O ex-Grão-Mestre Francisco Vady Nozar Mello (1987-1990) relata: “Nós saímos das discussões interna corporis e doutrinárias e passamos a discutir assuntos político-sociais brasileiros”.
Vem desta época o crescimento da participação da Maçonaria em ações sociais, entre elas o auxilio humanitário as vítimas de enchentes em Santa Catarina, a fundação de escolas e apoio a obras sociais, com destaque para a criação da Fundação Hermon – “o braço social das três Potências da Maçonaria Catarinense”, conforme define o ex-Grão-Mestre por três oportunidades Edelson Naschenweng (1993, 1996-1998 e 1999-2002).
Embora esteja organizada em três Potências autônomas e independentes, a Maçonaria Catarinense convive em união, compartilhando diversas campanhas e eventos públicos. “O GOSC sempre entendeu que a Maçonaria é una”, salienta Miguel Christakis. “A união da Maçonaria Catarinense é necessária”, acrescenta o ex-Grão-Mestre Alaor Francisco Tissot (2011-2014). Para o ex-Grão-Mestre Rubens Ricardo Franz (2008-2011) “temos que estar juntos, porque uma das maiores forças da Maçonaria internacional hoje é o Brasil”.
Na ótica do ex-Grão-Mestre Getúlio Corrêa (2005-2008), “Maçonaria não é só estudo de simbolismo. Maçonaria é permanentemente um braço político”. A participação da Maçonaria Catarinense na campanha de combate à corrupção se tornou pública com a adesão de cerca de 4.000 membros da instituição na marcha organizada no dia 15 de março de 2015 na capital. “Não pensei que iria chegar ao ponto que está hoje este problema da corrupção no país. A campanha contra a corrupção é uma de nossas grandes lutas”, explica Alaor Tissot.
“A grande bandeira da Maçonaria é a educação. Um dos grandes paradigmas a ser quebrado no século XXI – é uma pena dizer isso – é quebrar os grilhões da ignorância do povo brasileiro”, defende Ruber Ricardo Franz.
ho”, finaliza o atual Grão-Mestre João Paulo Sventnickas.”

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Confederação Maçônica Interamericana - CMI

O Grande Oriente do Brasil passou a ter uma projeção internacional maçônica muito crescente nos três últimos anos, quando o Soberano Irmão Marcos José da Silva assumiu a Presidência da Confederação Maçônica Interamericana - CMI, e agora no último dia 10 de abril, sexta-feira, em Madrid, capital da Espanha, ao concluir o seu triênio, foi cumprimentado efusivamente pela sua dedicação à missão. Oportunidade em que foi eleito o novo Presidente da CMI, o Grão-Mestre da Espanha, Oscar Alfonso e o Grande Secretário será o Grão Mestre da Bolívia Rudy Barbosa.

Na sequência do crédito maçônico adquirido, o Soberano Irmão Marcos José foi eleito para a Presidência da Federação Maçônica de Países de Língua Portuguesa.