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quinta-feira, 23 de abril de 2015
Grande Oriente de Santa Catarina comemorou 65 anos de fundação
Grande Oriente de Santa Catarina promove solenidade,no dia 18 de abril no Golden Executive Hotel, em São José, comemorativa dos 65 anos de fundação, com entrega de comendas a maçons e personalidades que se destacaram em Santa Catarina.
O programa da cerimônia prevê entrega de prêmios aos vencedores do concurso literário de “O Prumo”, entre de de comandas da Ordem do Mérito Maçônico e palestra do Presidente da Confederação de Grandes Lojas dos Estados Unidos Mexicanos, Raúl Arturo Gomes Mariscal.
Com participação ativa em diversos movimentos da história do Brasil e do estado, a instituição foi fundada no dia 12 de abril de 1950 e nos últimos anos têm ampliado sua presença em diversas campanhas, como a de combate à corrupção e em projetos sociais.
– O GOSC possui uma história de união e respeito – afirma o Grão-Mestre João Paulo Sventnickas, que tem como Grão-Mestre adjunto Sergio Martinho Nerbass.
Uma das três Potências Maçônicas, o Grande Oriente de Santa Catarina tem como objetivos o progresso e o desenvolvimento da Maçonaria, a busca da verdade, a prática da união, da fraternidade e da tolerância, bem como o aperfeiçoamento moral e intelectual da humanidade.
A direção do GOSC emitiu nota sobre a data: “Os jornalistas Moacir Pereira, de Florianópolis e Karina Manarin, de Criciúma, recebem neste sábado, em solenidade da Maçonaria em Florianópolis, a Medalha da Grã Cruz. Será no evento em comemoração aos 65 anos do Grande Oriente de Santa Catarina, uma das três potências da Maçonaria. A medalha é destinada a Maçons graduados e não Maçons que prestaram serviços relevantes à sociedade, pela postura que adotam e os temas que abordam. A jornalista Karina Manarin é a primeira mulher a receber a Medalha, em 65 anos de história do Grande Oriente em Santa Catarina, quebrando paradigma sobre a importância da presença feminina na instituição.
Origens
O GOSC surgiu como Potência no dia 12 de abril de 1950, já que antes desta dada os trabalhos dos Maçons catarinenses eram normalizados por uma Delegacia do Grande Oriente do Brasil. “Uma Era ainda da caneta a tinta, da máquina de escrever”, lembra o ex-Grão-Mestre José Carlos Pacheco, que ocupou o cargo máximo da instituição de 1990 a 1996.
O ex-Grão-Mestre Miguel Christakis, o mais antigo ex-dirigente do GOSC em vida, ocupou o cargo por dois períodos, de 1969 a 1975 e de 1978 a 1981. Ele participou da “cisão” da Maçonaria brasileira em 1973, que decretou o surgimento de uma terceira Potência independente (Comab), a qual o GOSC passou a integrar. “Quando nós estávamos fazendo uma eleição para o Grande Oriente do Brasil, tínhamos uma corrente de oposição à direção nacional. As próprias autoridades nacionais estavam preocupadas com a conduta da Maçonaria, que não estava participando ativamente do desenvolvimento, do crescimento e do progresso da Nação”, observa Miguel Christakis. “Já nesta época – ressalta Christakis – a sociedade exigia uma participação efetiva da Maçonaria e de outros segmentos sociais que estavam surgindo”. O ex-Grão-Mestre Francisco Vady Nozar Mello (1987-1990) relata: “Nós saímos das discussões interna corporis e doutrinárias e passamos a discutir assuntos político-sociais brasileiros”.
Vem desta época o crescimento da participação da Maçonaria em ações sociais, entre elas o auxilio humanitário as vítimas de enchentes em Santa Catarina, a fundação de escolas e apoio a obras sociais, com destaque para a criação da Fundação Hermon – “o braço social das três Potências da Maçonaria Catarinense”, conforme define o ex-Grão-Mestre por três oportunidades Edelson Naschenweng (1993, 1996-1998 e 1999-2002).
Embora esteja organizada em três Potências autônomas e independentes, a Maçonaria Catarinense convive em união, compartilhando diversas campanhas e eventos públicos. “O GOSC sempre entendeu que a Maçonaria é una”, salienta Miguel Christakis. “A união da Maçonaria Catarinense é necessária”, acrescenta o ex-Grão-Mestre Alaor Francisco Tissot (2011-2014). Para o ex-Grão-Mestre Rubens Ricardo Franz (2008-2011) “temos que estar juntos, porque uma das maiores forças da Maçonaria internacional hoje é o Brasil”.
Na ótica do ex-Grão-Mestre Getúlio Corrêa (2005-2008), “Maçonaria não é só estudo de simbolismo. Maçonaria é permanentemente um braço político”. A participação da Maçonaria Catarinense na campanha de combate à corrupção se tornou pública com a adesão de cerca de 4.000 membros da instituição na marcha organizada no dia 15 de março de 2015 na capital. “Não pensei que iria chegar ao ponto que está hoje este problema da corrupção no país. A campanha contra a corrupção é uma de nossas grandes lutas”, explica Alaor Tissot.
“A grande bandeira da Maçonaria é a educação. Um dos grandes paradigmas a ser quebrado no século XXI – é uma pena dizer isso – é quebrar os grilhões da ignorância do povo brasileiro”, defende Ruber Ricardo Franz.
ho”, finaliza o atual Grão-Mestre João Paulo Sventnickas.”
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Confederação Maçônica Interamericana - CMI
O Grande Oriente do Brasil passou a ter uma projeção
internacional maçônica muito crescente nos três últimos anos, quando o Soberano
Irmão Marcos José da Silva assumiu a Presidência da Confederação Maçônica
Interamericana - CMI, e agora no último dia 10 de abril, sexta-feira, em
Madrid, capital da Espanha, ao concluir o seu triênio, foi cumprimentado
efusivamente pela sua dedicação à missão. Oportunidade em que foi eleito o novo
Presidente da CMI, o Grão-Mestre da Espanha, Oscar Alfonso e o Grande Secretário
será o Grão Mestre da Bolívia Rudy Barbosa.
Na sequência do crédito maçônico adquirido, o Soberano Irmão
Marcos José foi eleito para a Presidência da Federação Maçônica de Países de
Língua Portuguesa.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
AOS QUERIDOS IRMÃOS INTEGRANTES DO GRANDE ORIENTE DE SÃO PAULO, DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL E DA MAÇONARIA BRASILEIRA EM GERAL.
A VERDADE VENCE TODAS AS COISAS BENEDITO MARQUES BALLOUK FILHO,
próximo dia 07 de março de 2015, venho através da presente Prancha esclarecer:Tomando conhecimento através de inúmeras listas de distribuição de e-mails de “denúncias” que atentam contra minha pessoa, venho através da presente mensagem, neste momento histórico pelo qual passa o Grande Oriente de São Paulo GOSP/GOB, às vésperas de sua eleição para os cargos de Grão-mestre Estadual e Grão-mestre Estadual Adjunto, REPELIR veementemente todas as alegadas “denúncias” sem quaisquer fundamentos e veracidade fáticos, empreendidas por ISAC DE ALMEIDA, CIM 268.170, atualmente à frente do SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS FERROVIÁRIAS DA ZONA SOROCABANA, reconhecido pelo MPTS sob nº 300.304/73 em 22/03/1974, “denúncias” estas transmitidas e retransmitidas através de Ofício n° 09/PRE/2015, daquela mesma instituição.Nos quase 32 anos de vida maçônica ininterrupta e dedicada ao engrandecimento de nossa Ordem, tendo ocupado os cargos de Chanceler, Tesoureiro, Secretário, Orador, Deputado Estadual e Venerável Mestre, à frente de minha Oficina, e me dedicando à administração da Ordem como Presidente da Poderosa Assembleia Estadual Legislativa, por três mandatos consecutivos, além de também ter recebido a honra de governar os nossos Irmãos Maçons Paulistas, como Grão-mestre Estadual e Grão-mestre Estadual Adjunto, causa estranheza que “denúncias” sem qualquer Fundamento ou relação com a VERDADE surjam às vésperas das eleições estaduais.Causa estranheza também que as alegadas “denúncias” (quiçá com qual objetivo) sejam formalizadas apenas em 19 de fevereiro de 2015, quando o referido ISAC DE ALMEIDA, CIM 268.170, desde 2013, está à frente Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana, em virtude do passamento ao Oriente Eterno de nosso querido Irmão Rubens dos Santos Craveiro.ISAC DE ALMEIDA, CIM 268.170, usando de seu cargo como presidente de sindicato, em ofício, devidamente registrado e numerado em papel timbrado do SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS FERROVIÁRIAS DA ZONA SOROCABANA, encaminha ao Grão-mestre Estadual do Grande Oriente de São Paulo, Eminente Irmão Mario Sérgio Nunes da Costa, alegadas “denúncias” e que sejam as mesmas enviadas ao Soberano Irmão MARCOS JOSÉ DA COSTA (sic) para as providências necessárias. Para tanto utiliza como meio papel timbrado do sindicato, assinando como seu presidente, em linguagem estritamente maçônica, dando conhecimento de “denúncias” ao público profano, denegrindo nossa Ordem Maçônica, causando instabilidade ao pleito que se realizará (com quais propósitos ainda não sabemos) e denegrindo minha imagem maçônica e profissionalmente.Tal procedimento “sui generis” na historiografia da Maçonaria brasileira, remete uma “denúncia” que deveria ser de caráter interno e privativo de maçons, através de uma entidade pública (sindicato) criando com isso um precedente perigoso e de evolução e resultados catastróficos.POSTO ISSO ESCLARECEMOS:1. Todas as alegações descritas em tal ofício numerado emitido por tal Sindicato, assinado por ISAC DE ALMEIDA, CIM 268.170, serão matéria de nossa defesa em todos os meios legais necessários, MAÇÔNICOS E PROFANOS, para que sejam esclarecidas tais leviandades, e processados todos os DENUNCIANTES E DIVULGADORES no maior rigor das leis vigentes e aplicáveis ao assunto.2. Lamentamos a forma VERGONHOSA e o expediente REPROVÁVEL aplicado que está sendo utilizado para denegrir minha imagem como MAÇOM e ADVOGADO, às vésperas do pleito estadual do dia 07 de março de 2015.3. Depois de transcorridas as eleições, TODOS OS ENVOLVIDOS serão notificados para a garantia de nossos direitos individuais a esclarecerem junto à JUSTIÇA MAÇÔNICA E PROFANA suas alegações e motivos.4. Ratifico a todos os meus queridos Irmãos que os objetivos expressamente contidos em nosso Programa de Governo da CHAPA 2 UNIDADE E TRABALHO serão aplicados fielmente credo quia absurdum, mesmo que pessoas do tipo em causa queiram buscar com fatos inverossímeis nossa desqualificação.AUTORIZO A RETRANSMISSÃO DA PRESENTE PRANCHA ÀS LISTAS DE DISTRIBUIÇÃO DE E-MAILS E GRUPOS DE COMPARTILHAMENTO DE MENSAGENS PARA A DEVIDA PUBLICIDADE DOS PRESENTES ESCLARECIMENTOS. VINCIT OMNIA VERITAS - A VERDADE VENCE TODAS AS COISAS BENEDITO MARQUES BALLOUK FILHO,
CIM Nº 134.406Grão-mestre Estadual Adjunto do Grande Oriente de São Paulo - GOSP/GOB“NENHUM DE NÓS É TÃO BOM QUANTO TODOS NÓS JUNTOS”
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Loja Maçônica União de Manhuaçu comemora 117 anos
MANHUAÇU (MG) - A mais antiga loja maçônica da região, a União de Manhuaçu, completou 117 anos de fundação no início deste mês. A sessão solene para marcar o aniversário foi presidida pelo Venerável Expedito Bertolace e recebeu a presença do Grão Mestre Adjunto do Grande Oriente de Minas Gerais (GOB-MG) Eduardo Teixeira de Rezende, além de membros de cerca de 20 lojas maçônicas da região.
Precursora da maçonaria na região, a Loja Maçônica União de Manhuaçu foi fundada em 1º de fevereiro de 1898. Dois maçons vieram à cidade para organizar e instalar a nova loja: José Teixiera Braga, da Loja Maçônica União Cosmopolita de Ponte Nova e o Capitão Francisco Ferreira de Andrade, da Loja Maçônica Atalaia do Norte, de Diamantina.
Inicialmente, os dois fizeram contatos com pessoas de bem da sociedade, explicaram os objetivos e convidaram alguns para a o ingresso na Maçonaria. No dia 1º de Fevereiro, aconteceu a instalação.
Quatorze pessoas iniciaram nesse dia: Coronel Frederico Antônio Dolabela; advogado Manoel Cardoso de Siqueira Pina; Engenheiro Terzíli Leoni; Marcos Stellardi; João Guerrini; farmacêutico Leopoldo Gama; funcionário público Gustavo de Sylos; jornalista Nicolau Brandão; Tenente Ludgero Cecesano de Paiva; Capitão José Basílio Nogueira; Tenente-Coronel José Bento Barbosa; Promotor de Justiça Antônio Welerson; agricultor Augusto Abílio Pinto Machado; e o comerciante Evaristo Cardoso Pina.
Francisco Ferreira de Andrade foi eleito o primeiro venerável (presidente). O Coronel Frederico Antônio Dolabela era o primeiro vigilante e Gustavo de Sylos, o segundo vigilante. O Orador Manoel Cardoso de Siqueira Pina; secretário Nicolau Brandão; tesoureiro Leopoldo Gama; cobridor Marcos Stellardi; Chanceler Tenente-Coronel José Bento Barbosa; Hospitaleiro Engenheiro Terzílio Leoni; 1º Experto Evaristo Cardoso Pina; 2º Experto Tenente Ludgero Paiva; Mestre de Cerimônias Antônio Welerson; 1º Diácono João Guerrini; 2º Diácono Augusto Abílio Pinto Machado; e Arquiteto Capitão José Basílio Nogueira.
A apresentação da história da Loja União de Manhuaçu coube ao maçom Jeremias Mayrinck. Ele detalhou a fundação e a participação da Maçonaria em ações e obras sociais do município, como a Escola Normal, o Hospital César Leite e a APAE.
HOMENAGENS
Ainda durante a sessão comemorativa, foram destaques as homenagens a vários integrantes da Loja Maçônica União de Manhuaçu, bem como o reconhecimento de lojas de cidades vizinhas que foram fundadas a partir dessa loja.
Eduardo Teixeira de Rezende também apresentou palestra sobre a Maçonaria e falou de projetos importantes que estão sendo desenvolvidos no estado.
Participaram maçons de lojas maçônicas de Manhuaçu, Simonésia, Ipanema, Manhumirim, Caratinga, Durandé, Ubaporanga, Conceição de Ipanema, Lajinha, Matipó, Mutum, Raul Soares, Alto Jequitibá, Caiana, Belo Horizonte e Espera Feliz.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Um Líder.
Muito mais que palavras, são as ações que definem o caráter de um Líder.
- O grande líder é aquele que está disposto a desenvolver as pessoas até o ponto em que elas eventualmente o ultrapassem em seu conhecimento e habilidade.
- Grandes líderes mudam de estilo para levantar a autoestima de suas equipes. Se as pessoas acreditam nelas mesmas, é impressionante o que elas conseguem realizar.
- Um dos testes de liderança é a habilidade de reconhecer um problema antes que ele se torne uma emergência.
- Grandes líderes mudam de estilo para levantar a autoestima de suas equipes. Se as pessoas acreditam nelas mesmas, é impressionante o que elas conseguem realizar.
- Um dos testes de liderança é a habilidade de reconhecer um problema antes que ele se torne uma emergência.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Entrevista com Luís Carlos de Castro Coelho
Breve curriculum
LUIS CARLOS DE CASTRO COELHO Empossado como Grão Mestre Adjunto na gestão do Irmão Eurípedes Barbosa Nunes de 2011 a 2015.
Nascido em 15/04/1952 em Aloândia
– Goiás
Iniciado na Loja Maçônica
LIBERDADE E UNIÃO Nº 1158, em 23/03/1993, Companheiro em 29/03/94, Mestre
22/11/94, Mestre Instalado em 12/06/07.
MAÇÔNICAS: Diploma de Construtor – GOEG – 27/11/1992, Maçom
Notável – GOEG – 01/06/1999, Diploma de Reconhecimento-Liberdade e União
17/06/2003 e Medalha do Mérito Judiciário Maçônico – Tribunal de Justiça
Maçônico – 04/06/2008
b) PROFANOS: Honra ao Mérito –
Universidade Católica de Goiás – 29/11/2000, Medalha de Mérito Magistério –
Polícia Militar do Estado de Goiás – 06/06/2002, Medalha do Mérito Legislativo
“Pedro Ludovico Teixeira” Assembléia Legislativa do Estado de Goiás. 20/08/2007
Entrevista.
Como a maçonaria vai participar dos novos tempos que estão se
abrindo agora com novas administrações nos Estados e no País?
Luís Carlos de Castro Coelho – Os novos tempos estão se
mostrando um grande desafio para todos nós. Estamos deixando momentos passados
para trás e mostrando que de lá podemos tirar ensinamentos inestimáveis que
signifiquem avanço para hoje. Estamos com problemas em vários setores da
sociedade e nossa ordem é talvez a única que ainda busque unir valores como
seriedade, dignidade e honradez em seu seio. Portanto, a ordem maçônica precisa
ter atitude de modo interno ao fazer com que seus membros sejam exemplo do
pensar e do agir e devemos ter também postura frente aos grandes desafios que
estão colocados aí no Brasil, como nos envolvermos de modo efetivo para dar
resposta e soluções a questões urgentes. Falo de assuntos como corrupção,
drogas, segurança pública, educação, saúde etc. Temos de nos envolver e
apresentar alternativas para solucionar tantos pontos cruciais. Precisamos ter
maçons envolvidos com o debate, a propositura de soluções e ações efetivas em
todos estados e em todos os municípios.
O senhor defende participação ativa de maçons em todos os
momentos decisivos da vida política?
Luís Carlos de Castro Coelho – Exatamente isto. Aquela loja
maçônica que funcione naquele pequeno município tem de saber como estão sendo
geridos os recursos naquele município, precisa exigir e dar total transparência
da aplicação do dinheiro público. Ela faz parte da vida da comunidade e suas
ações ou omissões podem representar a vitória da ética ou o fim das esperanças
de nossa população. Os maçons precisam fazer parte do conselho da comunidade,
olhando os recursos para a saúde e para a educação, onde estão as falhas na
segurança ou onde podem estar sendo desviados recursos importantes como para
obas ou a merenda escolar. Porque um maçom ou a loja maçônica não pode fazer
isto. Ao contrário, precisam acompanhar tudo e não deixar que o mal se
sobreponha ao bem. Deve fazer parte de tudo e influir nas decisões.
Recentemente, em encontro com o governador Marconi Perillo nós nos colocamos à
sua disposição para ter uma controladoria em todos os municípios e explicamos
que assim como o governo destina recursos para os municípios que sejamos
informados quais foram esses recursos para acompanharmos junto aos prefeitos se
os destinos foram corretos. Nós vamos manter o governo informado também com
total transparência e sem nenhum jogo político ou ideológico. Esse é o ponto.
Precisamos também unir mais as instituições em defesa do bem comum e não
ficarmos restritos a nossos guetos.
O senhor propõe uma abertura maior da maçonaria?
Luís Carlos de Castro Coelho – Isso também. Precisamos unir
forças com instituições de respeito e comprovado compromisso com o bem da
população. Internamente vamos continuar com nossa ritualística e nossos
procedimentos, fazendo nossos trabalhos de pensar e propor um mundo melhor sem
problema, mas em sociedade precisamos dar as mãos a todos os que querem o bem
da humanidade e da nação para promovermos o bem comum. A maçonaria no Século
XXI tem de começar a rever seus conceitos e saber unir forças a todos para
fazer um mundo melhor, mais justo e fraterno. Nós, maçons, homens livres e de
bons costumes precisamos com nossas atitudes e exemplos melhorar a sociedade em
que vivemos, inclusive depurando dentro de nossas fileiras também. Isso porque
sabemos que ainda existem maçons que se ocultam dentro de nossa ordem para
fazer atos espúrios. Precisamos ter atos dignos e de força também para tirarmos
esses homens de dentro de nossas fileiras, combater esse mal dentro de nossa
instituição também.
A maçonaria propõe depurar atitudes indignas dentro de suas
fileiras também?
Luís Carlos de Castro Coelho – Claro. A impunidade não pode
triunfar. Se um líder, que seja o grão-mestre comete falhas e não é punido,
aquele pequenininho que está lá na base poderá acreditar que pode fazer coisas
erradas do mesmo modo, o que é inaceitável. Isso é uma situação triste que está
acontecendo com nosso país, em que a corrupção está parecendo quase que uma
coisa endêmica. Parece tão natural transigir a lei e ficar na impunidade que
nossa capacidade de indignação está se atrofiando. Há pouco tempo, uma aluna me
perguntou uma coisa que me deixou abismado. Ela quis saber qual o percentual de
plágio ela poderia usar em um trabalho acadêmico. Eu disse que era o mesmo
percentual que ela poderia matar alguém. Não existe percentual aceitável para
plagiar um trabalho que outro pensou, abstraiu e escreveu. Mas, para uma
acadêmica de direito isto está soando tão natural que passa até sem receio de
falar abertamente com o professor.
Como a maçonaria vai atuar nas grandes campanhas nacionais que
sempre integrou?
Luís Carlos de Castro Coelho – Vamos prosseguir com todas as
campanhas que sempre estivemos à frente, como Maçonaria contra as drogas,
Maçonaria contra a corrupção e a impunidade. Essas permanecem e agora vai
começar uma nova campanha do Grande Oriente do Brasil junto a outras 150
instituições como a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), OAB e
outras, que é a reforma política. Essa, sim, é de fundamental importância para
nosso futuro. É essencial. Um dos expoentes dessa campanha é um juiz de direito
maçom do Grande Oriente, doutor Marlon Reis, do Maranhão, que foi um dos
autores da Lei da Ficha Limpa. Vamos discutir tudo sobre o processo político e
as eleições, desde gastos políticos, financiamento das campanhas, formas de
eleição, coligações, atacando as siglas de aluguel e visando o fortalecimento
das instituições políticas sérias e a depuração do processo político. Isso é
tão importante e pode ser mensurado pelo volume de instituições envolvidas
nisso, numa frente de atuação nunca visto no Brasil. Nunca se uniu tanta
instituição nesse sentido. Todos conscientes de que precisamos renovar o
pensamento e a prática política no Brasil como forma de projetarmos um país
verdadeiramente progressista para o futuro. Temos certeza de que vamos
conseguir ferir de morte essa prática nefasta e clientelista de fazer política
baseada no dar e receber e se possível lucrar mais ainda.
“A ordem maçônica precisa ter atitude de modo interno ao fazer
com que seus membros sejam exemplos do pensar e do agir e devemos ter também
postura frente aos grandes desafios que estão colocados aí no Brasil, como nos
envolvermos de modo efetivo para dar resposta e soluções a questões urgentes”
Fonte: Diário
da Manhã
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Maçonaria - Benedito Ballouk fala de suas propostas à Grão Mestre 2015 2019
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