Existem vários apetrechos que os maçons podem utilizar a fim
de serem identificados, desde um simples “pim”, broches, relógios, bordados,
emblemas, adesivos para carro, etc.
São muitos, de fato.
Além disso, os Maçons se reconhecem também por toques e
palavras próprios.
Mas, será possível reconhecer um maçom sem nenhum destes
acessórios? Sim, por meio de seu comportamento na vida cotidiana social e
profissional.
Como grupo, os maçons são formadores de opinião, de moral
ilibada, de boas maneiras e bons costumes. Todo maçom individualmente deveria
estar buscando incessantemente o aperfeiçoamento pessoal de seu caráter e de
sua conduta na sociedade em que está inserido.
E você I.’. Maçom, como você quer ser reconhecido? Por qual
conduta você gostaria de ser reconhecido?
Existem Maçons que se acomodam, julgando que, atingindo o
grau de Mestre estão na plenitude maçônica. Na verdade, considerando a
Maçonaria Simbólica é o último grau. Porém, não se pode dizer com isso sejam
‘Jus.’. e Per.’., vez que o desbaste da pedra bruta somente termina com a nossa
ida para o Oriente Eterno. Assim sendo, triste do Maçom que aposenta seu Maço e
seu Cinzel. Porque a construção de nosso Templo interior só termina com o final
de nossa vida material. E não é suficiente somente esquadrejarmos a Pedra
Bruta. Necessário se faz também deixá-la bem polida.
Diz o Liv.’. da L.’. que fomos criados à imagem do
G.’.A.’.D.’.U.’. (Gên. 1,26); porém a
semelhança precisa ser conquistada. O desbaste da nossa pedra bruta poderá
resultar numa ‘obra de arte’ ou num ‘monstrengo’. Se o monstrengo for o
resultado final, o Criador nos irá arguir: “É isto que me apresenta no final de
sua caminhada”?
Nossa responsabilidade vai além do nosso próprio desbaste.
Ainda precisamos ajudar os Irmãos na caminhada, por meio de nosso bom exemplo.
Ser reconhecido como Maçom através de nossos acessórios é
fácil. Mas o mais importante é que sejamos reconhecidos pela beleza de nossas
obras, que adornam nossa associação.
Um autêntico CONSTRUTOR SOCIAL deve aprender a polir sua
P.’. B.’. , não apenas através de grandes obras sociais, mas nos pequenos
gestos.
No entanto, como a discrição faz parte de nos, todas as
grandes obras maçônicas são feita com discrição.
Temos que ser reconhecidos por nosso Orgulho, não por nossas
vaidades. Ser reconhecidos pelo que somos, por nossa palavra (que deveria ser
uma só: o sim deve significar sim e o não deve significar não) e por nossos
gestos simples, que servem como exemplo à Sociedade, que hoje tem buscado
resgatar sua moral e bons costumes. Somente desta maneira é que poderemos ser
reconhecidos com verdadeiros Maçons.
Devemos nos Lembrar que o
‘OLHO QUE TUDO VÊ’, a onisciência divina, e nos perguntar: “Como tem me
visto o G:.A:.D:.U:.? Um maçom responsável, presente, participativo, fraterno,
preocupado com o bom desempenho da Maçonaria e da Sociedade em geral ou apenas
um ser usando um frágil acessório?