sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A CORDA DE OITENTA E UM NÓS

 Ao entrar num Templo podemos contemplar os belos ornamentos existentes filosóficos ou esotéricos, que nos levam a uma reflexão profunda. Um destes ornamentos é “a corda de oitenta e um nós” disposta harmoniosamente no alto das paredes, junto ao teto e acima das colunas Zodiacais. Mas, 

O que significa?

Entre muitas explicações mostra a nossa fraternidade.

 O nó central fica logo acima do Trono de Salomão, a cadeira do Venerável Mestre e representa o número UM, unidade, indivisibilidade, dedicado a representar respeitosamente o Criador do Universo. 

 De cada lado deste nó central a corda continua com 40 nós para o Norte e 40 nós para o sul, terminando com suas extremidades como adorno pendente, borlas, junto a cada lado da porta ocidental de entrada.

Isto representa a Justiça e a Prudência, ou ainda a equidade e a moderação.

 Alguns estudiosos das simbologias maçônicas afirmam também que as borlas simbolizam o fato de a Maçonaria estar sempre aberta para acolher novos membros desejosos de receber a Luz. Outros interpretam que a Ordem Maçônica é dinâmica e progressista, sempre disposta a acolher novas ideias que contribuam para a evolução do Homem e para o progresso racional da humanidade. De fato, isto está de acordo com o conceito que o Maçom não pode rejeitar ideias novas visando um conservadorismo rançoso, dogmático pernicioso a saúde.

 Entre os povos antigos, cordas e nós eram utilizados para diversas finalidades. Na Grécia antiga para a defesa das cidades. No Egito para marcar terrenos a serem edificados, os locais onde seriam aplicados colunas, encaixes ou pontos de sustentação. Na Idade Média no geral serviam como instrumento de medir nas construções, útil para prender, separar, demarcar ou unir. 

 Na maçonaria, uma das possíveis origens aconteceu em 23 de agosto de 1773, por ocasião da palavra semestral em cadeia da união na casa "Folie-Titon" em Paris, tomava posse Louis Phillipe de Orleans, como Grão-Mestre da Ordem Maçônica, na França, onde estavam presentes 81 irmãos em união fraterna, e a decoração da abóbada celeste apresentava 81 estrelas.

 Outra explicação bem provável vem da Sociedade dos Construtores (Maçonaria Operativa): a “corda” era desenhada no chão com giz ou carvão, compondo um painel representativo dos instrumentos utilizados pelos Pedreiros Livres. 

 Com o passar dos tempos, a corda subiu para os tetos dos Templos, representando uma elevação espiritual dos Irmãos, que deixaram de trabalhar no chão com o cimento e passaram a trabalhar no plano superior com o cimento místico que é a argamassa da Espiritualidade. A corda oferece aos irmãos reunidos proteção por meio da irradiação de energias emanadas do Grande Arquiteto do Universo a todos os maçons ali reunidos e concentrados mentalmente no bem e no positivo. As borlas absorvem as energias negativas dos irmãos que entram, devidos aos problemas do dia a dia, e as transformam em algo leve e sutil quando de sua saída.
 Também, estes nós em formato de “8” deitado são chamados de “Laços de Amor”, símbolo do infinito que representa a perpetuação da espécie, uma obra da renovação duradoura e infinita, a continuidade da vida. Estar em formato de “8” deitado lembra ao Maçom que é preciso tomar muito cuidado para não puxá-la transformando-a em nó o que significaria a interrupção e o estrangulamento da fraternidade que deve existir entre os Irmãos. 

Mas, por que 81 nós?
 
 Esotericamente, a “corda de oitenta e um laços” simboliza a união fraternal e espiritual, que deve existir, entre todos os Maçons do mundo; representa, também, a comunhão de ideias e objetivos da Maçonaria, que evidentemente, devem ser os mesmos, em qualquer parte do planeta.
 O nó central representa o número um, o símbolo de Deus, princípio e fundamento do Universo. 
O número 40 (de cada lado) marca a realização de um ciclo que leva a mudanças radicais: a Quaresma, "quarentena", Jesus 40 dias em jejum e tentações, os Hebreus 40 anos no deserto, 40 dias de duração do dilúvio e os 40 dias que Jesus ficou entre nós após sua ressurreição, preparando-se para a Eternidade.

 Na Cabala, o número 81 é o quadrado de 9, que, por sua vez, é o quadrado de 3, número Perfeito, bastante estudado em Escolas Esotéricas e de alto valor místico, para todas as antigas civilizações: 3 eram os filhos de Noé; 3 os varões que apareceram a Abraão; 3 as negações de Pedro; e 3 as virtudes principais (Fé, Esperança e Amor). 

 Além disso, as tríades divinas nas religiões: Shamash, Sin e Ichtar, dos Sumérios - Osiris, Isis, Horus, dos Egípcios - Brahma, Vishnu e Siva, dos Hindus - Yang, Ying e Tao, do Taoismo - Pai; Filho e Espírito Santo, da Cristã. Na maçonaria, a tríplice Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

 Existem ainda inúmeras outras explicações sobre o porquê de “81 nós” que poderíamos nos aprofundar, mas a mais forte é a simbologia da união fraterna que une todos os Maçons, uma representação da Cadeia de União permanente pela busca da proclamada Fraternidade de irmãos conviverem juntos em união. 

Poderiam me explicar o que significa o quadro com a figura de uma corda um nó e uma gota saindo de um nó?

NOSSOS TEMPLOS

Ensinamentos para os Aprendizes e recapitulação para os demais Irmãos, da Loja no tempo de estudo.

“Templo Maçônico é a atmosfera de amor, de verdade e de justiça formada pela união de corações ávidos das mesmas esperanças, sequiosos de idênticas aspirações porque sem esse isocronismo de ação, sem essa elevação, poderá haver, quando muito, grupos de homens, nunca porém Maçonaria”.

O Templo é o lugar onde se desenvolvem os trabalho cujo exterior sejam, realmente, obra arquitetônica que revele uma obra afirmar, ser “estilo maçônico”.




terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Irmão Fraterno On line Apps.

Primeiro Apps para celular do Brasil.

Aplicativo Irmão Fraterno Online, nele você encontra as lojas Maçônicas perto de você, usando o GPS. Tem integração com Wase e Google Maps. Você também encontrará dicas, noticias, links importantes, leitor de QR code, notepad, principais eventos, galeria de fotos e muito mais...!

 O aplicativo possui também:
- Modo lista e modo Maps;
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- Noticias dos Grandes Oriente GOB; Glesp; GOP; GOSP e COMAB;
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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

COMO RECONHECER UM MAÇOM!


Existem vários apetrechos que os maçons podem utilizar a fim de serem identificados, desde um simples “pim”, broches, relógios, bordados, emblemas, adesivos para carro, etc. 
São muitos, de fato.

Além disso, os Maçons se reconhecem também por toques e palavras próprios.
Mas, será possível reconhecer um maçom sem nenhum destes acessórios? Sim, por meio de seu comportamento na vida cotidiana social e profissional.
Como grupo, os maçons são formadores de opinião, de moral ilibada, de boas maneiras e bons costumes. Todo maçom individualmente deveria estar buscando incessantemente o aperfeiçoamento pessoal de seu caráter e de sua conduta na sociedade em que está inserido.
E você I.’. Maçom, como você quer ser reconhecido? Por qual conduta você gostaria de ser reconhecido?
Existem Maçons que se acomodam, julgando que, atingindo o grau de Mestre estão na plenitude maçônica. Na verdade, considerando a Maçonaria Simbólica é o último grau. Porém, não se pode dizer com isso sejam ‘Jus.’. e Per.’., vez que o desbaste da pedra bruta somente termina com a nossa ida para o Oriente Eterno. Assim sendo, triste do Maçom que aposenta seu Maço e seu Cinzel. Porque a construção de nosso Templo interior só termina com o final de nossa vida material. E não é suficiente somente esquadrejarmos a Pedra Bruta. Necessário se faz também deixá-la bem polida.
Diz o Liv.’. da L.’. que fomos criados à imagem do G.’.A.’.D.’.U.’.  (Gên. 1,26); porém a semelhança precisa ser conquistada. O desbaste da nossa pedra bruta poderá resultar numa ‘obra de arte’ ou num ‘monstrengo’. Se o monstrengo for o resultado final, o Criador nos irá arguir: “É isto que me apresenta no final de sua caminhada”?
Nossa responsabilidade vai além do nosso próprio desbaste. Ainda precisamos ajudar os Irmãos na caminhada, por meio de nosso bom exemplo.
Ser reconhecido como Maçom através de nossos acessórios é fácil. Mas o mais importante é que sejamos reconhecidos pela beleza de nossas obras, que adornam nossa associação.
Um autêntico CONSTRUTOR SOCIAL deve aprender a polir sua P.’. B.’. , não apenas através de grandes obras sociais, mas nos pequenos gestos.
No entanto, como a discrição faz parte de nos, todas as grandes obras maçônicas são feita com discrição.
Temos que ser reconhecidos por nosso Orgulho, não por nossas vaidades. Ser reconhecidos pelo que somos, por nossa palavra (que deveria ser uma só: o sim deve significar sim e o não deve significar não) e por nossos gestos simples, que servem como exemplo à Sociedade, que hoje tem buscado resgatar sua moral e bons costumes. Somente desta maneira é que poderemos ser reconhecidos com verdadeiros Maçons.

Devemos nos Lembrar que o  ‘OLHO QUE TUDO VÊ’, a onisciência divina, e nos perguntar: “Como tem me visto o G:.A:.D:.U:.? Um maçom responsável, presente, participativo, fraterno, preocupado com o bom desempenho da Maçonaria e da Sociedade em geral ou apenas um ser usando um frágil acessório?

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Primeiro Guia Maçônico para celular

Bom dia Meus IIr.'.
Muita Paz e Harmonia a Todos.

Conheça o primeiro GUIA MAÇÔNICO PARA CELULAR

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TFA.'.




sábado, 11 de janeiro de 2014

SÃO JOÃO DE JERUSALÉM, O ESMOLER - NOSSO PATRONO dia 23 de janeiro.


A Maçonaria é uma doutrina filosófica assentada em princípios éticos e morais e traz em seu bojo aspectos que o tempo moldou no campo científico, místico, esotérico, filosófico e religioso. Sofreu as mais diversas influências culturais, principalmente dos povos da região da mesopotânia e dos egípcios e, mais tarde dos gregos e romanos.

No hemisfério sul há carência de documentos, obras literárias e científicas bem fundamentadas sobre a Arte Real para serem manuseadas e analisadas.

As potências maçônicas possuem suas escolas de estudos, de perfeição, capítulos, conselhos, consistórios e, também, uma quantidade enorme de curiosos dentre os quais me incluo.

É certo que o Maçom é livre pensador e que está sempre em busca da verdade e que essa verdade é sempre subjetiva mudando com frequência ao sabor do conhecimento ou do entendimento do pesquisador.

Ultimamente tenho observado dúvidas sobre quem dos São Joões é o Patrono ou Padroeiro da Maçonaria.

Existem muitas peças de arquitetura a respeito do assunto e, na mesma proporção, muitas dúvidas.

Fala-se em três Joões: João Batista, João Evangelista e João de Jerusalém. O Esmoler, sendo os dois primeiros mais famosos e ligados ao deus Janus e também ao Cristianismo.

De alguma sorte observamos que os princípios da Maçonaria estão atrelados às virtudes teologais: fé, esperança e caridade e tiveram, pelo menos no periodo monacal, grande influência da Igreja Católica.

Ir.´. José Roberto Cardoso-MM

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Dia 9 de janeiro o inicio de País.



Hoje devemos nos lembrar e comemorar o Dia do Fico, que se deu em 9 de janeiro de 1822, quando nosso Príncipe Regente Don Pedro de Alcântara, com o apoio da Maçonaria foi contar as Ordens das Cortez Portuguesas que exigiam sua volta a Lisboa, e assim ficando no Brasil.



Este foi o primeiro passo para nossa independência há 191 anos.

Em todos os fatos importantes que aconteceram na histórica no Brasil os maçons estiveram presentes. E na maioria deles, foram os promotores. Não há como negar que o Fico, A Proclamação da Independência, a Libertação dos escravos, A Proclamação da República, os maiores eventos de nossa pátria foram fatos organizados dentro de suas lojas.

Apesar de não possuir definição político-partidária ou religiosa, a maçonaria sempre atuou no campo político-ideológico.

Por seu lema “Igualdade, Liberdade e Fraternidade”, e lutando sempre para o bem da nação e de seu povo, a maçonaria nunca ficou ausente, e em suas colunas muitos de nosso IIr.’. se destacaram, e ainda se destacam, para o bem do povo,  fazendo parte dos  principais momentos históricos.

As lojas maçônicas surgidas na Colônia, no século XVIII, tiveram grande importância no movimento de emancipação política. Nelas discutiam-se os ideais liberais e democráticos e combatia-se o absolutismo. Ao chegar à América, a Maçonaria adquiriu caráter libertador. Segundo o historiador Caio Prado Júnior, "o papel da Maçonaria foi articular uma situação própria e interna de uma colônia”.

No Brasil as ideias liberais e democráticas chegaram trazidas pelos filhos dos grandes proprietários de escravos e de terras, que ao retornarem de seus estudos em universidades europeias ingressaram nas lojas maçônicas. Viajantes, principalmente franceses, de passagem pela Colônia também foram responsáveis pela propagação das ideias do Iluminismo. Figuras expressivas da sociedade colonial, como fazendeiros, comerciantes, funcionários, professores e muitos padres, reuniam-se nas lojas maçônicas tomando consciência da situação da Colônia e de sua condição de colonos.

Em 1821, quando as Cortes Portuguesas mostraram a ideia de transformar o Brasil de novo numa Colônia, os liberais radicais se uniram ao Partido Brasileiro tentando manter a autoridade do Brasil. As Cortes mandaram uma nova decisão enviada para o Príncipe Regente D. Pedro de Alcântara. Uma das exigências era seu retorno imediato a Portugal.

A Maçonaria e o Partido Brasileiro, em resposta, organizaram uma movimentação para reunir assinaturas a favor da permanência do Príncipe. Assim, eles pressionariam D. Pedro a ficar, juntando 8 mil assinaturas. Foi então que, contrariando as ordens emanadas por Portugal para seu retorno à Europa, declarou para o público: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico".

Foi desta decisão que D. Pedro juntos com seu governo e a Maçonaria entrou em conflito direto com os interesses portugueses, para romper o vínculo que existia entre Portugal e o Brasil. Este episódio prenunciou a Declaração de Independência do Brasil que viria a ser proclamada em 7 de setembro de 1822.
“Há um capítulo em branco na História do Brasil, e esse capítulo é o que se refere à Maçonaria, presente em todos os momentos decisivos e importantes de nossa pátria”.

Em torno da excepcional contribuição da Maçonaria para a formação de nossa nacionalidade, é inadmissível qualquer dúvida.

Assim foi e tem sido a atuação da Maçonaria com relação ao Brasil, sempre apoiando e lutando para a concretização dos ideais mais nobres da pátria, comprometendo-se em favor da liberdade e condenando as injustiças.