sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Historia da Maçonaria e a Independencia do Brasil


Raramente, estudamos ou conversamos sobre as lutas por nossa independência. Parece que tudo ocorreu de forma pacífica, e o pior, sem a participação da Maçonaria e do povo.
Na conduzir nossa independência, sem a participação das lojas Maçônicas do Partido Brasileiro, foram os grandes articuladores das  principais decisões. É verdade que, mesmo ficando independente de Portugal, nosso governante seria o filho do rei dessa mesma nação. E é verdade também que, as lutas por nossa independência não foram tão violentas e longas como aconteceram com os nossos vizinhos latino-americanos, mas não podemos deixar de lado, a participação da  Maçonaria e da população brasileira, mesmo que, essa independência não tenha significado liberdade e igualdade sociais para a maioria do povo brasileiro.
Segue um dos fatos:
1822 -  Finalmente, após este frenético trabalho da Maçonaria, no dia 19 de janeiro de 1822, grande comitiva de maçons saia das dependências do Senado, que se reunia no Consistório da Igreja do Rosário, sob a presidência do maçom José Clemente Pereira, com destino ao Paço da Cidade, local que o Príncipe Real tinha determinado para receber aquela importante representação. Depois de árduo trabalho de convencimento, pode-se finalmente ouvir: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico”.
 
Estava vencida a primeira e decisiva batalha. A INDEPENDÊNCIA era irreversível na consciência de todos.



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Eleições no GOB




Por motivo pessoais e de saúde nosso Ir.’.  Arnaldo Soter Braga Cardoso & Carlos Azevedo Marcassa, desistiram de eleição do Grão Mestrado Geral do GOB em 2013.
Meus Caros IIr.’. antes de escolher o seu candidato reflita:
Maçonaria, forma reduzida e usual de franco-maçonaria, é uma sociedade discreta e por discreta, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam. De carácter universal, cujos membros cultivam os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica;
Existem, no mundo, aproximadamente 6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 (58%) nos Estados Unidos, 1,2 -(22%) - no Reino Unido e 1,0 (20%) no resto do mundo. No Brasil são aproximadamente 150 mil maçons regulares (2,7 %) sendo 79 mil maçons do GOB e 4 700 Lojas.
Continuam na disputa:-
Chapa 1 – GOB com VOCÊ:- Marcos José da Silva & Eurípides Barbosa Nunes;
Chapa 2 - Movimento Pró GOB 21:- Francisco Mozarildo de Melo Cavalcanti & Sergio Luiz Pereira Soares;
Chapa 3 - Somos GOB 2013:- Benedito Marques Ballouk Filho & William Dálbio Almeida de Carvalho;

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Fraternidade


Por que esquecemos o nosso Ir.’. Hospitaleiro.
Em uma de nossas Lojas aconteceu um fato corriqueiro: um dos Irmãos faltou à sessão. Passou-se o primeiro dia, o segundo e vários outros sem que nenhum irmão houvesse feito uma ligação para saber o que acontecera. Todos estavam absorvidos por suas atividades no mundo não-maçônico e a irmandade esvaiu-se pelo ralo, afinal de contas irmão só é irmão no dia da reunião.
Maçonaria é para voluntários, se ele não veio é porque não quis ou porque estava envolvido em sua atividade profana, diziam uns. Na próxima semana ele virá, diziam os mais otimistas.  Outros, sequer perceberam a falta do “IRMÃO”. O fato é que o Obreiro havia sido submetido a uma cirurgia. Sua família não sabia que tinha que avisar à Loja e as pessoas que o cercavam não sabiam que ele era maçom (para alguns, isso ainda é um segredo a ser guardado a sete chaves). 
Somente sua ausência avisaria que ele não poderia comparecer à sessão, acreditou o moribundo. A ausência cumpriu seu dever. Falou, gritou, berrou, contudo não conseguiu alcançar o duro coração dos irmãos. Ninguém lhe ouviu. Então, reinou silêncio nas colunas e no oriente.
A cirurgia do obreiro não foi um sucesso e ele permaneceu internado no hospital por dias. Recebeu visitas de todos, menos dos “irmãos”. Não sucumbindo à enfermidade partiu para o Oriente eterno. No enterro, todos, menos os “irmãos”. Na missa de sétimo dia, todos, menos os “irmãos”. Dizem que, às vésperas da morte, sussurrou: IRMÃOS, PORQUE ME ABANDONASTES? 
Decerto, se ele fosse obreiro de uma Loja em que todos não apenas se tratassem, mas fossem realmente irmãos, no dia de sua ausência ou no dia seguinte, todos saberiam o motivo de sua falta e o apoiariam. Quem sabe ele estaria vivo. Tratamo-nos por “irmãos” e várias pranchas já foram escritas justificando o termo, contudo, o que sai da boca não entra no coração. Somos experts nos rituais, na legislação e no conhecimento maçônico. Falta-nos, porém, emoção, sensibilidade, solidariedade e fraternidade para com o próximo. Há grande diferença entre tratar “por” irmão e tratar “como” irmão. É mais que semântica.
Precisamos amar mais, viver mais e agir mais para que, num futuro não muito distante, não venhamos a ser  os próximos a dizer: IRMÃOS, PORQUE ME ABANDONASTES?